A Aparição Ponticulus continua possuindo o corpo de Bitiurges, para escrever sua terrível narrativa
O REINADO DE GORATRIX:
1037-1133
Eu vi Goratrix engolir seus receios quando Tremere e os outros conselheiros partiram. Agora ele se regozijava em seu domínio total sobre Ceoris. Ele sempre quis governar Ceoris sozinho. Por qual outra razão teria devotado tanto de sua própria magia? Enquanto Etrius, ou qualquer outro participante do ritual original habitasse Ceoris, seu poder estaria obscurecido. Eu também habitava Ceoris de certa forma, mas evidentemente o velho e morto Ponticulus não entrava em suas considerações.
Ele voltou sua
fúria para a guerra contra os Tzimisce, cujos exércitos de carniçais mais uma
vez avançavam em seus ataques. Estes ataques cresceriam e diminuiriam durante a
década seguinte. As criaturas da noite devastariam as capelas mais afastadas, vindo
uivar diante dos próprios portões de Ceoris, deixando-a sob cerco. Então os
magi desesperados dirigiriam seus poderes enfraquecidos, destruiriam as
criaturas com alguma magia terrível e os mandariam latindo de volta para seus
refúgios ao norte da Transilvânia. No início eu tive esperanças de que a guerra
pudesse mudar as coisas, mas quando o ciclo se repetiu, só encontrei o tédio e
talvez uma piada secreta do destino. Talvez você esteja familiarizado com
datas, Bitiurges, portanto eu listarei as datas das piores lutas: 1040, 1046,
1062, 1066, 1086 e 1105. Eu não compreendo inteiramente as longas pausas entre
os ataques, porque não compreendo a mente dos Tzimisce. De qualquer forma, os
magi, durante o período de 1047 a 1061 e de 1067 a 1085, foram capazes de
levantar proteções místicas para impedir as criaturas da noite até mesmo de se
aproximarem de nossas propriedades. Eles reconstruíram as capelas afastadas neste
meio tempo, estocando vis freneticamente para usos futuros. Então as proteções
falharam, os exércitos inimigos uma vez mais vieram, e os magi fugiram de volta
para a mais poderosa das capelas.
Muitos dos moradores
dentro destes muros foram Abraçados nesta época. Você conhece Malgorzata, a de
língua afiada. Você sabia que ela não é uma nobre, mas uma jovem local que
Goratrix comprou dos pais camponeses? Ele a tornou sua aprendiz, protegendo-a
de seus rivais. Como é comum ocorrer com aprendizes, ela se tornou uma versão
mais rude e menos sutil de seu mestre, imitando e exagerando suas
características mais visíveis. Sua ousadia e ascensão rápida garantiram poucos
amigos, mas a fizeram ganhar a admiração de outros aprendizes. Cinco anos
depois de seu próprio Abraço, ela trouxe seu mais intenso admirador, Jervais,
para o mundo cainita.
Uma grande
ofensiva Tzimisce veio em 1105. A ofensiva esmagou todas as capelas da
Transilvânia próximas a Ceoris. Goratrix lutou contra o chamado do Laço de
Sangue, desejando Abraçar todos os magi de Ceoris de uma vez para melhor
alistá-los para a guerra. Embora Abraçasse alguns poucos indivíduos, não pôde
romper com a influência de Tremere sobre ele já que havia passado muito pouco
tempo desde a realização da cerimônia do Laço de Sangue.
A CRIAÇÃO DAS GÁRGULAS
Necessitando de uma arma com a qual rechaçar os Tzimisce e seus aliados, Goratrix voltou-se uma vez mais para suas bibliotecas de pesquisa. Com Malgorzata e Epistatia como apoio, ele Abraçou camponeses capturados na intenção de estudar as mudanças ocorridas em sua anatomia causadas pelo processo do vampirismo. Ele reuniu muita informação de seu programa de dissecação de cobaias vivas, mas em 1109 considerou que o estudo de cainitas recém-Abraçados tinha alcançado seu limite. Epistatia, com sua mente nadando em visões sobrenaturais, aconselhou Goratrix a buscar cobaias experimentais mais velhas que ele próprio. Ele teria de capturar alguns cainitas genuínos.
Goratrix começou a
Abraçar não os magi de Ceoris, mas sim seus lacaios, sobretudo os soldados.
Veja que isso não contrariava ao pé da letra a ordem de Tremere. Ele mandou
seus neófitos em missões suicidas para capturar cainitas mais experientes.
Cinco ou seis dúzias deles morreram trabalhando para completar suas ordens. Uns
poucos grupos tiveram sucesso, trazendo Tzimisce, Gangrel e Nosferatu furiosos
para encarar o bisturi de seu mestre. De 1110 até 1120, as cavernas de Ceoris
reverberaram com os gritos de Cainitas mutilados. Um novo nome entra na
história agora, um que você reconhecerá: a magi recém-Abraçada Virstânia, que
mesmo naquele tempo já estava 75% louca. Foi seu amor distorcido para com as
criaturas que eles estavam criando, que as fez maleáveis, infundindo suas
mentes com ódio por seus antigos companheiros. A aprendiz mais leal de
Goratrix, Malgorzata, impediu os participantes de se entregarem a precipitados vôos
experimentais extravagantes, repreendendo-os quando se esqueciam de que suas vidas dependiam do
sucesso do projeto.
Em 1121, Goratrix
revelou o primeiro de sua raça refeita. O primeiro Gárgula foi chamado de
Chaundice. Suas características se tornariam típicas de sua espécie, aparência
demoníaca, pele pedregosa, garras temíveis e asas de morcego. Mas Goratrix,
Malgorzata e Virstania criaram muitos outros tipos de Gárgulas, de design menos
eficiente durante estes anos.
Em 1125, eles haviam
criado um número suficiente destas criaturas terríveis para jogá-los sobre seus
inimigos. As Gárgulas viraram a mesa da guerra contra os Tzimisce. Eles voaram
sobre o campo de batalha, pegando como alvo os poucos vampiros entre a multidão
de carniçais loucos por sangue, aterrorizando assim os guerreiros mortais. Eles
mergulhavam, agarravam estes vampiros para levá-los voando para Ceoris,
onde também se tornariam matéria-prima
para novas Gárgulas.
Em 1126, Chaundice
foi enviada em uma missão e não retornou. Eu presumo que os Tzimisce a
encontraram, rasgaram-na em pedaços e descobriram do que ela era feita. Eles
nos atacaram com ferocidade renovada logo depois que perdemos Chaundice, nos levando
a presumir que reagiram com horror e ódio. (Eu
ouvi Virstania murmurar para seus discípulos Gárgulas sobre uma que escapou
e criou sua própria colônia fora do controle Tremere. Eles o chamam de Lorde de
Rocha. Pelo que eles dizem, não acho que seja Chaundice, mas talvez seja).
AS PESQUISAS DE TREMERE E
ETRIUS:
1037-1133
Tremere e Etrius não estavam à toa durante este quase século de derramamento de sangue. De 1037 a 1121, eles viajaram de uma capela para a outra, conduzindo experimentos secretos que deram origem a sua arte vampírica da Taumaturgia. Eles iniciaram tal trabalho em Ceoris e agora continuavam mundo afora. Eles converteram os feitiços e encantos da magia hermética para um sistema de poder que não dependia de vis, mas da potência sobrenatural do sangue estocado no corpo do vampiro. Os dois apareceram em Ceoris somente para incrementar suas teorias com os resultados atingidos no projeto das Gárgulas de Goratrix. A maior parte das sete primeiras décadas de suas buscas consistiu de trabalho teórico. Progressos de utilidade prática aparentemente custavam a surgir e eu vi Goratrix usar as propriedades viciantes de seu sangue para escravizar vários magi de modo a serví-lo como seus substitutos no projeto Gárgula e em outros assuntos.
Tremere e Etrius passaram
os vinte anos finais encontrando feitiços herméticos e rituais que podiam ser
convertidos em magia de sangue e traduzindo-os em fórmulas taumatúrgicas.
Talvez, Bitiurges, você possa levantar em conversas os nomes de magos como
Gyrus, Tabellarius, Decorar e Cautus. Veja quais reações seus nomes provocam.
Eles foram escravizados por nossos supostos superiores, usados como
burros-de-carga mágicos, e então mortos, seus cérebros e corações dissecados
para a obtenção das informações que Tremere pensava ser possível de se encontrar
neles — sem qualquer propósito útil, pelo que pude perceber.
A CAÇA
Em 1121, conhecendo o sucesso de Goratrix na criação das Gárgulas, eles se sentiram prontos para seguir as várias pistas e referências na literatura do vampirismo. Acompanhados por algumas Gárgulas, eles perambularam através dos cantos escuros da Europa, algumas vezes posando como vampiros de outros Clãs (Aqui eu dependo novamente de conversas ocorridas em Ceoris, cujos limites não posso ultrapassar). Eles descobriram mais fatos fundamentais da existência vampírica. Descobriram que poderiam aumentar seus poderes bebendo o sangue mais próximo ao de Caim, o primeiro vampiro (Sim, Caim o primeiro assassino). Tremere testou imediatamente esta teoria, matando um vampiro mais velho em Roma e consumindo sua vitae. Tão logo soube que uma hierarquia existia, Tremere trabalhou fervorosamente para achar a posição mais alta e derrubar quem quer que a ocupasse. De 1126 a 1132, ele e Etrius rastrearam os antigos vampiros conhecidos como Matusaléns. Sempre que encontravam um, planejavam cuidadosamente um ataque, convocando os outros Conselheiros de seus postos para juntarem-se ao ataque. Através desse método aumentaram o poder de seu próprio sangue, e por conseguinte reforçavam a potência de sua Taumaturgia.
A PRÓXIMA Depravação
No lamentável estado em que Etrius e os outros me condenaram, minha percepção não vai mais longe do que meus próprios muros, Bitiurges. Eu não sei o que os monstros a quem outrora chamei de colegas, fizeram quando estiveram longe de mim, portanto o próximo capítulo nesta lamentável história será apenas de conjecturas. Do que eu pude perceber, a caça por anciões vampiros levou Tremere a querer encontrar uma criatura que chamava de Antediluviano. Esta coisa era um pai dos vampiros, fundador de uma das grandes linhagens das crias do inferno. Tremere quis este poder para si, e eu só posso presumir que com ele seria possível a Tremere estabelecer sua superioridade entre os vampiros.
Etrius e Tremere
viajaram de maneira ampla e para longe. Eu imagino que suas jornadas renderam
frutos nas terras agora controladas pelos Muçulmanos. Eu ouvi rumores de que
eles estavam procurando o refúgio do próprio Set, vil deus do Egito antigo e um
pai de vampiros. Mesmo que isso seja verdade, não o puderam encontrar. Ao invés
disso, em 1133, Tremere convocou o Conselho dos Sete até ele e eu ouvi Goratrix
relatar que seu mestre tinha encontrado a tumba de uma criatura chamada Saulot.
Possuindo o terceiro olho da sabedoria, este antigo vampiro era o pai de uma
linhagem de criaturas chamadas Salubri. Goratrix saiu com esperança de um novo
poder. Ele não retornou de mãos vazias, nem sozinho. Todo o conselho chegou,
com o corpo prostrado de Tremere sendo carregado. Alguns estavam fluindo com
novo poder, outros enfurecidos com a tolice do excesso de confiança. Goratrix
permaneceu em silêncio, mas andava com um novo ódio em seus passos.
Eu não sei
exatamente o que aconteceu, Bitiurges. Parece que Tremere bebeu o sangue de
Saulot e o matou. Agora ele tinha o poder dos antigos, mas ficara propenso a
sonos profundos, misteriosas mudanças de personalidade e até em sua forma
física. Tremere já foi um homem, já foi um vampiro. Agora é um monstro das lendas. Ninguém parecia preparado para este
resultado e tenho ouvido alguns rumores de que eles previram a queda da Casa
Tremere quando o mesmo cometeu este novo crime.
Encontre a verdade
se você puder Bitiurges, mas tenha cuidado.
DESDE
1133
Durante um período em que esteve acordado em Ceoris, Tremere definiu o desenvolvimento futuro do clã que leva seu nome. LeDuc, mestre da desenvolvida Capela de Paris, deveria viajar para o leste para procurar mais pistas dos eventos que se desencadearam. Ele aparentemente caçaria os Salubri e seus segredos. Goratrix deixaria de ser Lorde de Ceoris e iria para a França tomar os salões parisienses. O leal Etrius tomaria Ceoris, cuidando para que o descanso de Tremere não fosse perturbado.
A FÚRIA DE GORATRIX
Goratrix conteve sua fúria apoplética até chegar em suas câmaras, onde eu o vi desabafar na presença de Malgorzata e Jervais. Foi ele, Goratrix, quem tinha salvado a Casa criando as Gárgulas e expulsando as criaturas da noite! Foi ele quem havia sacrificado sua essência mística para construir Ceoris. Ceoris supostamente sempre foi dele! Sua força seria fragmentada se ele não a ocupasse! O covarde Etrius tinha lhe passado a perna no fim das contas. Aquele lacaio sabia que a real posição de poder estava a direita de Tremere. Que contribuição ele havia feito? Certamente convenceu Tremere a tomar Ceoris dele. Que faca nas costas aquilo representava! Que renúncia ao valor de tudo que Goratrix tinha feito! Etrius tinha estado ali meramente para bajular Tremere, para atender seus caprichos. Etrius não tinha feito nada, mas ganhou tudo!
Goratrix pegou uma
espada na parede e disse que desceria o corredor até a câmara onde Tremere
estava e tomaria sua vida tal como Tremere havia tomado a de Saulot. Mas então
uma mudança de expressão caiu sobre sua face; eu estou certo que foi mais do
que uma ilusão da luz tremulante da vela. Algumas vezes, quando me recordo do
momento, acho que ele deve ter sido subjugado pelo amor a Tremere, como demanda
o laço de sangue. Contudo é igualmente provável que ele tivesse aversão a trazer
diretamente para si qualquer maldição que tivesse se apossado de Tremere na
tumba de Saulot. Ao invés disso, contou para Malgorzata que iria para França e
encontraria um meio de fazer da capela de Paris o que Ceoris deveria ter sido.
Etrius seria governante apenas em nome, ele disse. Ela teria de governar
secretamente, conspiratoriamente. Embora fosse verdade que eles queriam
proceder de forma mais rápida, e que Etrius era tímido e muito cauteloso, ela
nunca deveria esquecer a verdadeira importância da disputa. Era sobre dois
homens, Goratrix e Etrius, e sobre a repugnância mútua entre eles. Goratrix
sentia um ódio tão grande que qualquer um poderia se abrigar sob suas emanações
e se fortalecer com ele. Obrigar a lealdade de terceiros a um homem, isso é um
engano, disse Goratrix, porque os homens falham com você. Eles o surpreendem.
Eles hesitam. Mas entregue sua alma ao ódio e você crescerá e ganhará força.
Ele foi realmente muito comovente. Eu mesmo posso ter caído na situação que ele
citou, tendo meu próprio ser já há muito se consignado ao ódio — um ódio que o
inclui como um de seus principais alvos.
UMA VELHA RIVALIDADE
REASCENDIDA
Goratrix levantou acampamento e foi para a capela de Paris, da qual lançou um
distante jogo de xadrez contra Etrius.
Ambos usaram meios taumatúrgicos de comunicação para recrutar aliados.
Malgorzata manteve Goratrix informado acerca dos eventos ocorridos dentro
destes muros. Sem que ela soubesse, seus relatórios também me mantiveram bem
informado. Eu prestei atenção com a mordaz tranquilidade que o tempo me ensinou
a cultivar.
Eu observei como
Malgorzata, mais encantadora do que Etrius, ganhou a empatia de muitos neófitos
para a facção conspiradora de Goratrix. Goratrix se movia cuidadosamente,
porque Tremere mostrava agora pouca tolerância com a rixa. Em 1140, um dos
novos peões mais efetivos de Goratrix, Misia Gies, atraiu a atenção de Tremere;
eu ainda não estou certo do que ela fez. Ele a convocou aqui. Meses depois, ele
terminou com ela e a mandou de volta a Paris, com sua consciência totalmente
apagada. Goratrix, eu posso imaginar, viu isso como um aviso de seu mestre e
cedeu o campo de batalha para Etrius.
O modo como
Goratrix pensa é tão familiar para mim que às vezes acho que o ouço sussurrando
em meu ouvido. Até que surja um momento mais propício para um confronto, ele
irá esperar, acumulando poder. Eu sei que ele andou abraçando, ou talvez fazendo
de carniçais, cortesãos na corte do Rei Luis VII da França. Ele contou a
Malgorzata que acha a politicagem mortal intrigante. Afinal ela se mostra
excitante já que as coisas acontecem rápido devido ao curto período de vida
mortal. Em seguida, descobriu que outros cortesãos eram brinquedos de Clãs
vampíricos que conhecia apenas vagamente. Ele entrou nesse mundo e forjou
alianças com os Clãs vampíricos. Ele obteve sucesso especial com os Clãs
Lasombra e Capadócio. Você cruza com seus enviados, Bitiurges: Giacomo
Guicciardini e Margaret Vasa, convidados freqüentes da Casa Tremere, são na
verdade enviados vampíricos ao Clã Tremere. Eles começaram a vir para cá no
início de 1150.
Etrius não poderia
permitir a Goratrix superá-lo como manipulador. Em 1155, ele provou sua
habilidade para intriga recrutando o primeiro desertor de outro Clã de
vampiros: Dauud o Copta, anteriormente um seguidor do deus serpente do Egito,
Set. Etrius também reconstruiu e defendeu agressivamente as capelas afastadas.
Os magos mortais clamaram para que ele retomasse as capelas mais ricas em vis.
Embora os garantisse que faria isso, na verdade estava construindo capelas em
locais estratégicos. Elas eram fortalezas em tudo menos no nome. Ele contratou
mercenários e bandidos que usavam as capelas para aterrorizar as populações dos
vilarejos Tzimisce. Elas também eram usadas como base para as expedições de
caça quando os vampiros precisavam de novas presas.
A INFINDÁVEL GUERRA CONTINUA
A tediosa balança da guerra com os outros Clãs vampíricos da Transilvânia continuou. 1169 foi um ano especialmente ruim para os ataques Tzimisce, e 1176 foi ainda pior. Foi então que um novo campeão Tzimisce, Ioan, tomou o comando de seus exércitos. Descobri pouca coisa deste Ioan, sei apenas que é um habilidoso general. Durante suas primeiras campanhas, esmagou muitas das capelas afastadas e desencavou espiões infiltrados.
Agora ele continua
a fazer lentos e contínuos avanços contra os Tremere. A situação é pior do que
lhe contam. Você sabe que as capelas remotas novamente jazem em ruínas. Mas você
não sabe que as proteções originais falharam. É a magia de sangue dos vampiros
e não os rituais Herméticos de seus colegas, que impede os inimigos de atravessarem
como enxame, o meu portão principal.
Muito abaixo de
você, onde na maior parte do tempo sofre o tormento do meio-sono que os
vampiros chamam de torpor, Tremere sonha e profetiza. Passo muito de meu tempo
perto de seus lábios, tentando encontrar sentido de seus murmúrios. Ele declara
que seu Clã um dia olhará para trás para estes tempos desesperados, numa
posição de poder inimaginável em que o mundo inteiro prestaria deferência sem
igual a ele. Eu posso ver a dúvida nos olhos até mesmo do bajulador Etrius.
Quando Ioan recua, os vampiros Tremere retomam suas intrigas uns contra os
outros. Eles são ratos presos juntos numa jaula.
Você também está nesta
jaula, Bitiurges. Agora que sabe disso, você precisa agir. É muito tarde, mas
talvez nem tanto. Sua mão está cansada, e eu o sinto combatendo meu controle.
Eu extrapolei minha estadia. Talvez amanhã à noite eu volte e conte mais. Claro
que você não deve deixar ninguém ver isso até que nós tenhamos decidido o que
você deve fazer com esse conhecimento.
— Ponticulus
Fonte: House Tremere págs 25 a 28
Divulgue o Blog para que ele cresça cada vez mais.
Abraços
Acodesh
5 comentários:
Olá,
Poderia arrumar a cor da fonte ?
Abraços
Ops! hehe.
Fonte já arrumada. Vlw Pelo aviso.
Gosto muito desse blog. Parabéns.
Obrigado amigo.
Se gosta, inscreva-se no blog e nos ajude a divulgá-lo
Abraços
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