sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A História de Tiamat

Quero ver agora alguém dizer que demônios não podem possuir vampiros


Ela se abaixou nas Trevas, esperando que sumissem. Recuperou controle do seu corpo por vários meses, e por diversos preciosos meses “a coisa” não teve acesso ao poder.  

Me solte! Faço qualquer coisa que você deseje; deixe-me sair!

 Ela riu consigo mesma – uma risada cruel e perturbadora – por ouvir a coisa também chorar aterrorizado. Terror. Ela sabia muito bem o que era terror, na verdade ela sabia muito mais sobre este assunto do que jamais considerou possível.
Foram preciso preciosos meses de liberdade para conseguir atravessar um império em ruínas até chegar nesta pequena ilha chamada britânia. Aqui ela estava a salvo daqueles que a seguiram e agora poderia finalmente dormir. Dormir! Ela teve seu sono negado por 2000 anos, de dia e de noite.  

Durma agora; eu te deixarei dormir . Descanse, você precisa descansar. 

Ainda não, mais algumas horas e tudo estará acabado.

Os bretões têm sido aterrorizados por esta matrona Romana, especialmente quando exigiu que cavassem um túmulo para ela. Eles fizeram como ela ordenou, embora tenha precisado apenas quebrar alguns ossos para forçá-los a cooperar.  

Por favor, isso não. O sono eterno não. O esquecimento não. 

Sim, o esquecimento. É isso que ela buscava, embora não soubesse até que a coisa tivesse mencionado.
O esquecimento, onde o mal pudesse dormir para sempre sem ser perturbado. O túmulo estava quase completo, as armadilhas estavam prontas e tudo que os bretões precisavam agora era de um corpo a ser enterrado. Ela caminhou na direção ao túmulo. 

 Não! Deixe-me ir e você poderá viver, eu retornarei de onde você me invocou.
Só faltava fazer uma coisa. Ela em breve desapareceria da memória dos mortais, mas outro vampiro poderia vir procurar por ela, mesmo neste lugar tão distante. Os bretões poderiam então dizer onde ela estava dormindo ou como as armadilhas funcionam. Uma última matança, desta vez apenas uma pequena tribo. Certamente ela daria conta de fazê-lo antes do nascer do sol, antes de ir dormir.

A história

A verdadeira história de Tiamat, aquela que nunca será contada, é trágica. Uma história que a própria Tiamat teve saudades de contar por milhares de anos. Ela era conhecida entre os cainitas como uma grande caçadora, uma vampira de força terrível, perversa e com sede por poder. Ela era uma assassina encarnada, capaz de matar com um olhar ou uma palavra, e assim frequentemente fazia. Ela desapareceu nas labaredas da jyhad que tanto se esforçou em alimentar.
A maldade de Tiamat era lendária e é assim que os vampiros se lembram dela. Como em muitas lendas, os relatos contém muitas inverdades. Esta é sua história, que ela contaria caso a "coisa" a tivesse dado chance.

O início

Tiamat nasceu na pré-histórica Ur, então uma grande cidade na Suméria, embora pelos pedrões de hoje não seria considerada mais do que um vilarejo. Seu pai deu a ela o nome de Lantla e , pelo fato de já ter 3 filhas, se livrou dela na primeira oportunidade. Quando uma mulher de poder veio buscando a menina, o pai de Lantla a entregou sem qualquer remorso. Lantla foi deixada para viver com uma mulher que era tanto uma bruxa como uma doutora. A bruxa escolheu Lantla porque viu poder na jovem menina, e de forma tola contou isso para Lantla.
Lantla começou a cobiçar o poder que sua senhora a prometia. A tola bruxa entretanto não conseguia fazer este poder se manifestar, e assim Lantla crescera frustrada. A bruxa a fazia executar tarefas servis de acordo com sua posição, mas Lantla era intolerante e rebelde. Qauando ia ao mercado, se aproximava de homens que aparentassem ser ricos tentando chamar sua atenção na esperança de casar com alguém de posição social melhor e ter acesso a dinheiro e conforto.
Mas homens ricos não vão ao mercado, apenas enviam seus servos. Lantla sem saber disso, perdeu muito tempo com eles, ao pensar que pelas roupas eram homens de poder. Quanto mais tempo ela perdia no mercado mais a bruxa ficava irritada e mais Lantla era surrada. Os surramentos foram ficando piores e Lantla já não podia esperar conseguir causar boa impressão com tantos ferimentos no rosto. Assim ela passou a enrolar um pano no rosto e caminhar através de becos.
A bruxa foi ficando mais e mais cruel conforme envelhecia e se tornava senil. Um dia a surra foi tão grande que Lantla ficou deitada no chão, quase morta. Quando acordou sem saber onde ela estava, a bruxa avançou sobre ela com uma machadinha. Lantla surpreendida deu um grito, e seu poder liberado pelo medo e pelo ódio, se tornou real. Uma antiga palavra mágica saiu dos lábios de Lantla. Dando um grito repentino, a bruxa foi consumida por chamas, de dentro para fora
Lantla foi chamada de assassina e de coisa pior.Ela teria sido banida ou asassinada se não fosse por um sacerdote chamado Arakur. O homem era muito respeitado e temido, sendo considerado quase um deus. Ele tinha muitas esposas e era um dos poucos homens a quem era permitido tais luxúrias. Havia o rumor de que Arakur vivia no grande zigurate que se destacava sobre a cidade. Acredita-se que suas mulheres também vivam lá pois nunca mais foram vistas depois que ele as levou.
Na verdade Arakur era um vampiro de 4a geração. Suas esposas eram apenas seu rebanho, as vezes mortas imediatamente e outras depois de muitas noites. Ele levou lantla como esposa e sua palavra era a lei. O assassinato foi esquecido e ela foi levada no templo, sendo para sempre e completamente esquecida pelo povo.
Arakus tinha muitos planos para Lantla, e matá-la não estava entre eles. a pergunta sobre como ela foi capaz de usar uma poderosa palavra de magia conhecida apenas por poucos atiçou a curiosidade de Arakur. mais do que isso, ele queria que lantla fosse sua cria e serva em momentos de crise. Na noite de seu casamento ela foi abraçada e se tornou imortal.
Lantla ficou horrorizada por sua nova existência e suas exigências alimentícias. Ela não queria beber sangue e por diversas vezes tentou se jogar na luz do sol. Arakur impedia e a mantinha viva frequentemente a forçando a beber seu próprio sangue. Rapidamente, no curso de algumas noites ela gradativamente aceitou sua condição e serviu bem a Arakur, aprendendo muito sobre a magia e seus usos. Assim lantla realizou o seu desejo: casar com um homem rico e escapar da vida de pobreza.

A chegada do maligno

Um dos mais recentes warlords da civilização ocidental era Urlon de uruk. Como muitas personalidades daqueles tempos antigos, ele era um vampiro. Ele veio para Ur para conquistar. Naturalmente Arakur e Lantla resistiram, Mas urlon havia aprendido o poder sobre a carne mortal e tinha um número maior de tropas. quando se tornou nítido que Ur cairia, Arakur entrou em desespero e foi para seu refúgio esperara por seu fim.
Lantla entretanto nao entrou em desespero. Ela odiava Urlon como um bully ( q ela entendia bem) e o ódio que ela sentia por sua antiga senhora bruxa ressurgiu redirecionado para Urlon. Se a cidade pudesse resistir por mais uma semana ou duas, Lantla acreditava ser capaz de fazer algo. Ela estudou suas tabuletas e finalmente invocou um grande demônio para ajudá-la em batalha. O demônio se chamava Dragonskyr e possui seu corpo, dando a ela grande força e poder.
Dragonskyr a ajudou ainda mais ao ajudá-la a forjar uma arma mágica. Esta arma - prometia o demônio - a permitiria matar não apenas os seguidores mortais de Urlon, mas também ele próprio. Lantla rapidamente concordou, não percebendo as consequências. Quando os homens de Urlon finalmente invadiram as muralhas, ela estava pronta.
naturalmente, Urlon intentava matar Arakur. Este era o motivo pelo qual ele havia ido para Ur com um exército de mortais. Urlon é um dos primeiros guerreiros da jyhad, e esta seria uma de suas primeiras batalhas. Quando urlon chegou no zigurate, Arakur já estava morto. Lantla estava de pé diante de seu senhor, e seus dentes estavam manchados com seu sangue. Dragonskyr havia tomado controle do corpo de Lantla e decido que precisava de mais poder para derrotar Urlon.
Urlon não era páreo para Lantla e Dragonskyr combinados num só corpo, principalmente depois que lantla havia consumido a alma de Arakur. A espada de Dragonskyr, a qual recebeu o nome de Espada de Nul, matou Urlon com um só golpe.
Depois disso, usando o corpo de lantla, dragonskyr saiu numa chacina pela cidade, matando os seguidores de Urlon e os camponeses de Ur indiscriminadamente. Quando a noite havia terminado, lantla se percebeu nas margens do rio Tigre, suas roupas ensopadas de sangue. Dragonskyr gargalhava em sua mente. Agora o demônio desejava sair de seu corpo. Estaria assim livre no mundo para fazer o que bem quisesse sem estar limitado por uma forma física. A proximidade com dragonskyr havia ensinado muito a lantla. Ela perecbeu que se deixasse o demônio escapar de seu corpo estaria soltando um mal terrível sobre o mundo.
Quando Dragonskyr tentou escapar, lantla resistiu rapidamente com seu espírito e seu poder mágico, prendendo o demônio dentro dela. O demônio ficou chocado e aterrorizado de não poder escapar. neste primeiro momento de confusão,lantla conseguiu recuperar o controle de seu corpo. Ela então lançou a Espada de nul no rio Tigre. A espada ressurgiu várias vezes pelos séculos em vários lugares,e foi chamada por vários nomes, mas nunca mais foi vista por Dragonskyr.
Sem a arma, Dragonskyr percebeu que seus poderes diminuiram muito. Ele não poderia mais sair do corpo de lantla, mas poderia controlá-lo. O demônio forçou lantla a ficar de pé na praia nos raios de sol que surgiam no horizonte. Lantla nunca havia sentido tanta dor. Ainda assim, ela resistiu a dragonskyr. Por fim, temendo o que pudesse acontecer com ele caso Lantla morresse, dragonskyr cedeu.
Juntos eles se arrastaram de volta até a cidade. Lantla manteve os espíritos tão próximos que parecia ão haver escapatória, mesmo na morte. Aonde quer que lantla fosse, dragonskyr sentia que precisava ir atrás, e ainda tinha a intenção de permanecer neste plano.

A batalha sem fim

Na noite seguinte dragonskyr se lançou em outra matança pela cidade, regozijando-se grandemente enquanto deixava Lantla horrorizada, pois eram as suas mãos que estavam sendo usadas para cometer todas aquelas atrocidades. Dragonskyr havia feito isso numa tentativa de forçar Lantla a soltá-lo. A cada assassinato e ato de tortura o demônio a dizia que tudo que ela precisava fazer era soltá-lo e assim nunca mais teria que matar.
Lantla sabia que mesmo não podendo ver, a maldade de Dragonskyr se tornaria muito maior sem uma forma física que o limitasse. Ela resistia com todas as suas forças como um homem se agarrando até o último fôlego para não se afogar. Cada segundo era torturante e trazia a possibilidade de fracasso. Por fim ela aprendeu a lutar contra o demônio, e maior parte das noites eram gastam em combates psíquicos conforme ambos batalhavam pelo controle do corpo. Nas ocasiões em que Dragonskyr ganhava controle do corpo, aterrorizava as cidades. EM outras eles batalhavam por cada movimento e não concordavam em quase nada.
Dragonskyr gradualmente parou de torturar meros indivíduos e passou a dar preferência a grandes massacres. O demôniom planejou a queda de Ur para os Elamitas para ferir Lantla e convencê-la a deixá-lo ir. Entretanto mesmo com sua cidade em chamas e seu povo massacrado, ela não deixou Dragonskyr a solta, embora pudesse fazer pouco para impedir a destruição.
Lantla/Dragonskyr se juntou aos babilônios quando estes vieram a cidade alguns anos depois, e os babilônios adoravam Dragonskyr como uma deusa. Os babilônios já tinham uma deusa do caos, trevas e maldade – e dragonskyr tirou vantagem disso clamando ser Tiamat, a deusa do submundo e do caos primordial sobre o qual o mundo foi construído.
Tiamat se tornou seu novo nome. Ela agoar era conhecida mesmo entre os mortos vivos como uma criatura terrível e capaz de fazer qualquer coisa. Sob o domínio do demônio ela construiu jardins de sangue onde vítimas frescas eram trazidas para serem lentamente drenadas. Alguns deles sofriam por muitas noites, seus gemidos de dor levaram Lantla as beiras da loucura.
Na verdade é um milagre que ela tenha permanecido sã, que nunca tenha se tornado completamente louca. Algum vestígio de raciocínio ainda se escondia em sua mente, ocultado num lugar seguro onde Dragonskyr não pudesse encontrar. Ela chamava a si memso apenas de Tiamat, seu nome mortal havia sido esquecido há muito tempo. Ao pensar em Dragonskyr a única referência era “a coisa”. Alguma vezes ela chegava a imaginar que nao era Dragonskyr que cometia as atrocidades e sim ela mesma.
Dragonskyr entrou em desespeao ao perceber o quão perturbada Tiamat havia se tornado. Ee percebeu que agora ela nunca o dexaria ir. Tiamat nao estava mais incomodada pelos crimes de Dragonskyr. O demônio poderia usar suas mãos para matar centenas de crianças que ela nem mesmo piscaria. O demônio percebeu que não havia escapatória, pq Tiamat não o libertaria.
Sendo uma criatura adaptável, Dragonskyr decidiu que queria ferir a humanidade como um todo, e não apenas uns meros indivíduos. Portanto começou a procurar meios para causar dor em grande escala.
Em 900 A.C. Os mesopotâmios era controlados pelos assírios, um estado militar draconiano. Dragonskyr fez tudo a seu alcance para encorajar a natureza militar dos assírios. Sob a guarda de Dragonskyr, os assírios conquistaram muitas terras, acumularam escravos de reinos conquistados. A juhad continuava e Dragonskyr participava usando o corpo de Tiamat para incitar mais ódio e anarquia entre os vampiros e assim tornar suas guerras ainda mais violentas e destrutivas.
Nínive, a capital da Assíria, caiu em 612 A.C , e a Assíria caiu com ela num grande caos. Dragonskyr adorou este tempo, pois pôde fazer o que bem quis - matar, dilacerar, aleijar sem restrições. Na verdade o desespero dos humanos sobre o seu reino perdido apenas aumentava sua dor interna. Dragonskyr se banqueteou com a angústia do povo.
Quando os Persas vieram, Tiamat se juntou aos muitos vampiros que manipulavam os eventos dos bastidores, e suas conspirações continuaram tendo como plano de fundo uma expansão militar sem precedentes. O que restava de Lantla morreu, agora existia apenas Tiamat.
Como outros imperíos antes deles,os persas vieram e se foram. Dragonskyr percebeu, quando os persas perderam para os gregos, que haviam outros impérios a serem dominados. Haviam outros lugares onde pesoas comuns vivam suas vidas comuns, a salvo e felizes. Dragonskyr não poderia deixar que isso continuasse, então Tiamat viajou para o oeste até as cidades gregas.
As facções de mortos vivos eram muito numerosas para que dragonskyr tivesse grande impacto. As cidades-estado gregas estavam repletas de membros em guerra. Não importava quantos líderes Tiamat se aliasse ou tentasse controlar, nenhum poderia ganhar poder suficiente sobre uma única cidade estado, muito menos sobre o povo grego, para que dragonskyr pudesse causar sofrimento em escala.
Entretanto, quando alexandre o grande chegou, dragonskyr estava lá, querendo tirar vantagem da unificação. Quando a macedônia nasceu, dragonskyr começou a procurar formas de tornar a burocracia do lugar em algo maligno. Quando alexandre o grande morreu,a anarquia se fez notar novamente. Embora dragonskyr não tenha conseguido tornar todo o governo da mecedônia em algo maligno, percebeu a vantagem de ter um grande lider para depois matá-lo – a anarquia era um resultado garantido.
Por uns tempos Dragonskyr retornou aos seus métodos de tortura e assassinato, caçando famílias de camponeses. O demônio tinah muita alegria em caçar uma única família, incluindo primos, sobrinhas e sobrinhos – matando todos os mambros nm período de um mês ou dois – até que toda a família estivesse morta e banida para sempre do mundo.

O horror de Roma

Então, por volta de 220 A.C , os romanos começara a patrulhar a costa macedônica por piratas. Dragonskyr percebeu que havia um novo e amplo mundo de carne nova a ser maculada. Assim tiamat migrou para a Italia. Todo este tempo ela que uma vez fora Lantla viajava como um passageiro em seu próprio corpo. Cada noite era uma batalha para manter Dragonskyr dentro de seu corpo, embora ela já não se lembrasse bem pq fazia isto.
Dragonskyr continuamente pressionava sua mente, mantendo-a longe da sanidade, já que em certa ocasião ela quase conseguiu recuperar as faculdades mentais. Dragonskyr contava que se ela ficava suficientemente insana, Tiamatr não veria mais razão em aprisioná-lo. A posição de Tiamat na sociedade mortal e cainita não mais permitia que o demônio saísse em matanças, tais atos seriam perigosos e até suicidas. Dragonskyr não tinha ennhuma intenção de descobrir o que aconteceria com ele se Tiamat moresse enquanto seus espíritos ainda estivessem interligados.
Durante todo este tempo Tiamat não dormira. Ela nunca dormiu em todos os anos em que esteve sob jugo do demônio. Mesmo quando o sol estava alto no céu e seus instintos tentavam levá-la ao sono, o demônio a forçava a ficar acordada. No sono ela encontraria paz,e Dragonskyr não desejava isso; era melhor que ficasse sob constante terror para que quisesse se livrar dele.
Dragonskyr desejava destruir o jovem república romana através da guerra. O demônio lentamente manipulou os romanos, um povo já naturalmente guerreiro. Outros cainitas ajudaram, alguns propositadamente e outros sem saber o que faziam e sob qual propósito. Entyretanto os romanos eram mais fortes do que dragonskyr havia imaginado. Eles se saiam vitoriosos em todas as suas batalhas. Depois da destruição de cártago, Dragonskyr percebeu que a itervenção apenas fortaleceu os romanos, ao invés de destruí-los como ele pretendia.
Agora a república era forte em suas fronteiras, mas lentamente enfraquecia em seu interior. O Senado Romano se provou incapaz de administrar o império em expansão. Guerras civis se seguiam e Dragonskyr gargalhava. Tiamat ficava impassíve , mal percebendo o que acontecia fora de seu corpo. Quando cesar chegou ao poder, guiado por vampiros que desejavam manipulá-lo depois, Dragonskyr ajudou a arranjar seu assassinato, com a intenção de jogar toda Roma numa guerra civil.
Augustos entretanto destruiu as ambições do demônio. Augustus não era u tolo e não ostentava seu poder diante do Senado. Ao invés disso sempre pedia mpermissão, embpra sua entonação era a de uma decisão já tomada. O império se fortalecia e a ira de Dragonskyr aumentava. Para posteriormente manipular Roma, Dragonskyr tinha Tiamat disfarçada de Livia (uma matrona Romana a quem Dragonskyr matara e substituira com ofuscação, casada com Augustus.
O poder de Dragonskyr permitia a Tiamat permanecer sob o sol por períodods limitados, embora sua pele ainda ficasse queimada e pálida onde a mesma descascava. Dragonskyr começou a manipular a família real. Lentamente a famíia real começou a se degenerar até que finalmente, no reinado de calígula, parecia que todo o império romano poderia entrar em colapso.
Os excessos de calígula eram infames e sua sanidade suspeita. Assim que se tornou evidente que ele apoiaria Tiberius como imperador, Dragonskyr fez com que Tiamat forjasse a própria morte e saísse de cena para observar a destruição, e para evitar a ira dos muitos cainitas que não apreciavam a interferência de Tiamat nas políticas humanas e cainitas.
O império Romano sobrevivia e Dragonskyr ficava mais impaciente. Nero se tornou imperador depois de Cláudio, que por sua vez veio depois de Calígula. Nero era o último dos Julio-Claudianos e, a despeito das terríveis guerras internas dos vampiros que culminaram no grande incêndio de Roma ( o qua muitos erroneamente culparam a Nero), o império não entrou em colapso. Dragonskyr fez de tudo para acelerar o fim, mas os demais vampiros estavam observando as ações de Tiamat ao ponto de que nenhuma atitude era segura.
As frustrações do demônio aumentaram, até que séculos depois os bárbaros chegaram e saquearam roma diversas vezes. Finalmente em 476 D.C Roma sucumbiu e Dragonskyr comemorou o que parecia ser a queda da humanidade. Dragonskyr estava certo de que a carnificina resultante acabaria com a humanidade como espécie. Emnquanto ele se regozijava em sua vitória, Tiamat acordou. Dragonskyr não mais fazia pressão em sua mente e lentamente sua sanidade retornava. Ela percebeu que precisava destruiir Dragonskyr como um ato de vingança pela humanidade.
Entretanto ela não conseguia ver uma forma de fazê-lo – e ela já estava exausta. Ddepois de manter preso o espírito de um demônio em seu corpo por 2000 anos, por diversas gerações e por diversos impérios, Tiamat não tinha nenhuma força sobrando. Em breve Dragonskyr se fortaleceria com o sofrimento humano que causara, que ela tão fraca e cansada como estava, não seria mais capaz de aprisioná-lo.
O temor por este destino encheu Tiamat de terror, e este terror a deu forças para resistir. Pela primeira vez desde que ela jogou a espada de Nul no rio Tigre, Tiamat tomou controle de seu corpo e fez de Dragonskyr um mero prisioneiro. Surpreso pelo súbita força de vontade de Tiamat, Dragonskyr perdeu todo o controle do corpo que pegara emprestado. Embora furioso, não podia fazer nada para impedí-la.
Tiamat deixou as ruínas de Roma e viajou para o Norte através dos alpes até a Alemanha. Lá Dragonskyr quase recuperou o controle do copro conforme Tiamat ficava cansada com a viagem. Lupinos a caçavam e as tribos germânicas não gostavam de estrangeiros vindos de Roma. Ferida e sangrando, ela conseguiu chegar até a Gália e ao canal inglês. Lá ela fez amizade com uma tribo de pescadores. Deposi de se alimentar bem deles e de seus filhos, ela roubou um barco e cruzou o canal.
Era apenas a metade do caminho quando o sol se levantou. Ela foi obrigada a virar o barco de cabeça pra baixo para evitar os raios de sol, pois Dragonskyr não mais a protegia do sol – ele agora estava disposto a arriscar ver o que aconteceria caso ela morresse. Depois que o sol se pôs, Tiamat deu continuidade a viagem e chegou nas praias da Inglaterra.
As legiões há muito já havia evacuado a Inglaterra para defender a Itália. A ilha estava em caos sem a lei e ordem romana na qual os habitantes havia se tornado dependentes por 400 anos. Tiamat achou muito fácil encontrar sangue ali, e matou a muitos enquanto se preparava para o passo final de sua jornada. Ela passou por Londres indo ao norte, cruzando a muralha de Hadrian e assim deixando o mundo civilizado muito para trás.
Quando já havia viajado para o norte o que considerava possível, ela encontrou uma pequena tribo. Depois de matar o líder da tribo e escravizar os homens da comunidade, exigiu que eles construíssem para ela uma grande túmulo. Um túmulo onde um morto pudesse descansar. Ela os instruiu como construir muitas armadilhas para proteger o túmulo de intrusos. Ela havia trazido ouro romano para incentivá-los e permitir que conseguissem materiais com rapidez.
Quando o túmulo ficou completo, ela atacou a tribo inteira, matou até a mais jovem criança, bebeu ate a última gota do sangue das mulheres para se preparar para o sono. Não havia crime grande o bastante que não justificasse sua tentativa de selar dragonskyr para sempre. Depois de dar uma última olhada para o mundo, entrou na sua tumba e selou a porta atrás de si. Assim ela e o demônio aprisionado dentro de si estariam selados para sempre, ou assim ela esperava.

Senhor: Arakur
Clan: Ventrue
Natureza: Sobrevivente
Geração: 4a
Abraço: antes de 3000 a.c.
Idade aparente: 17 anos
Físicos: força 6, destreza 7, vigor 7
Social: Carisma 1, Manipulação 1, aparência 4
mental: percepção 6, Inteligência 6, Raciocínio 7
talentos: Prontidão 5, Esportes 4, briga 7, esquiva 5, Liderança 4
Habilidades: amras brancas 5, furtividade 4
Conhecimento: História antiga 7, Linguistica 9,, Política 6
Disciplinas: auspícios 4, rapidez 6, Dominação 5, Encantamento 5, Fortitude 6, Ofuscação 3, Potência 4, Presença 5, Metamorfose 4, Serpentis 2, taumaturgia 4 (sedução das chamas 4, Movimento da mente 3)
Antecedentes: nenhum no momento
Virtudes: consciência 1, Autocontrole 4, coragem 6
Humanidade 1
Força de vontade 10

Nota: A disciplina Encantamento de Tiamat é totalmente diferente da magica Tremere. Esta disciplina a permite encantar objetos e criar armadilhas mágicas que usou para proteger sua tumba. Tudo isso é feito fora de combate e fica a critério da imaginação do narrador e da necessidade dramática.
A pontuação das características de Tiamat normalmente seriam muito mais altas, mas elas estão assim em função do tempo de torpor. Se Tiamat tiver alguns anos para se recuperar, ficaria muito mais poderosa.
Quando Dragonskyr estava no controle do corpo, Tiamat não tinha restrições alimentares. Mas em circunstãncias normais só pode se alimentar de fêmeas.
Imagem: Tiamat não é mais humana. Ela suportou mais do que muitos vampiros poderiam aguentar, e não se parece mais em nada com aquela menina que for a levada por seu lorde. A tumba não melhorou sua aparência suméria de traços um tanto alienígenas. Vampiros não se cuidam quando estão em torpor. Poeira cobre seu corpo, teias de aranha entrelaçam seu rosto e preenchem sua boca, suas roupas estão quase completamente destruídas.
Dicas de Interpretação: Grite e lute! Vc perdeu o controle. Embora vc tenha um alto nível de autocontrole, isso repreenta a sua disciplina e não uma restrição. Você deseja apenas dormir, nada mais. O sono é a única forma de vc escapar de Dragonskyr, e vc odeia todos que incomodam seu sono. Somente um esforço excepcional por parte dos personagens levaria vc a tentar se comunicar com eles – e vc nao fala inglês.
.

Tradução by Acodesh
Do livro Bloody Hearts Diablerie: Britain págs 19 a 25

5 comentários:

Luk disse...

Depois eu reviso e arrumo esse texto

Anônimo disse...

Se um vampiro pode possuir outro vampiro pq um capiroto n poderia?!

Valmont disse...

Legal, até que enfim um matusalém Ventrue que impõe respeito pela implacável força de vontade e poder, o qual sobrevive até os dias de hoje.

Marseille by Night disse...

A história não é das melhores entre os npcs mais antigos, mas dá para se aproveitar muita coisa.

Achei somente muito vago algumas passagens, principalmente onde ela estaria atualmente, nem dão uma grande margem de possibilidades possíveis.

Mas é um bom exemplo de uma matusalém "possessa".

Vincularia a ela outro possesso, Valerius Maior, o Anatema Tremere.

Luk disse...

Puxa eu curti muito a história dela. ter determinação suficiente para manter aproisionado um demônio por 2000 anos nao é pra qualquer um. Quem sabe estejamso vivos por ela ter mantido o capiroto preso dentro de si?

texto deixou claro onde ele está: Ao norte de londres bem depois da muralha de hadrian.

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