quinta-feira, 29 de março de 2018

Mari the Black - Baali



Aquela que diablerizou o Matusalém Michael

Mari The Black

4ª geração, cria de Anaduk
Natureza: Sobrevivente
Comportamento: Fanática
Abraço: 18º século A.C.
Idade Aparente: 15 anos

Fonte: Road of Sin pags 92 e 93

OBS.: Como o texto é muito semelhante, eu pularei o que está no Road of Sin e usarei o que traduzi do livro Constantinople by Night. De relevante no Road of sin só consta que depois da diablerie de Michael, ela ficou com imensa amargura e desprezo próprio, a beira da auto-destruição. Porém estes sentimentos foram redirecionados por Tanith em algo mais contrutivo, como colocá-la contra Qawiyya el Ghaduba, a Leoa de Jerusalém. As habilidades de Mari como conduíte para feitiçarias negras e para invocar entidades infernais são sem igual.

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     A mulher que se tornaria conhecida como Mari the Black veio ao mundo como a mortal Ma-ri, a filha de um poderoso lugal chefe político e religioso na cidade de Ebla. Ma-ri, era uma jovem e bela mulher na época em que Mi-ka-il foi abraçado e se tornou uma de suas primeiras discípulas e adoradoras, acreditando que ser o deus que ele alegava.
     Ma-ri tornou-se o discípulo mais leal de Mi-ka-il. Ele a recompensou com isso com seu próprio sangue, preservando sua beleza como sua carniçal. Ele também a ensinou a ler e escrever manuscritos eblaítas. Mari foi acima de tudo uma das amantes de Mi-ka-il durante muitas décadas – mas isso não foi o suficiente para salvá-la.
     Quando Ebla foi cercada pelos Acadianos, Mi-ka-il desapareceu. Presa na cidade, Ma-ri passou os últimos dias de sua vida escrevendo em tabuletas de argila a sua história, conhecimentos e seu recente ódio por seu falso benfeitor. Quando os invasores finalmente penetraram as muralhas de Ebla, Ma-ri estripou-se com a espada de Mi-ka-il, derramando seu sangue nas tabuletas.
     As tabuletas foram preservadas para sempre quando o fogo da cidade em chamas as endureceram. As tabuletas foram perdidas durante a invasão, mas foram encontradas nas ruínas do lar de Ma-ri 3 séculos depois. Depois da cidade cair por uma última vez no século 18 A.C. , as escrituras de Mari ficaram espalhadas. Nas mãos dos refugiados, algumas encontraram seu caminho até a cidade costeira de Ugrit, uma fortaleza cainita. Um dos empobrecidos donos das tabuletas tentou vendê-las para um escriba versado em eblaíta. O escriba, um servo mortal dos Baali reconheceu as palavras de Ma-ri como descrições de um carniçal e as trouxe até seu mestre, um sacerdote Baali chamado Anaduk.
     Com investigações posteriores, Anaduk descobriu que as tabuletas continham mais do que as memórias de Ma-ri; elas também continham suas emoções. Usando Auspícios, Anaduk mergulhou no ódio e paixão destrutiva capturados nas tabuletas. Ele conseguia sentir o gosto da vitae de Ma-ri, conseguia sentir sua presença e logo percebeu que a desejava como a ninguém mais. Desesperado para encontrar um modo de trazê-la de volta a vida, ele buscou ajuda de seu mestre demoníaco Anoster, um membro de uma legião de 36 demônios conhecida como Decani, habitando um hospedeiro dominado por doenças.
     Num esforço para restaurar a mulher há muito falecida, Anaduk se vendeu para Anoster, vendendo o que restou de sua alma. Anoster respondeu enviando uma sucubus para Anaduk que poderia agrupar as tabuletas e tornar-se o produto do que quer que elas continham. Anaduk fez uma barganha de tolo.
   As tabuletas lamentavelmente estavam incompletas e Mari foi apensa parcialmente recriada. Embora bela, estava negra como as tabuletas queimadas, cheia de memórias parciais, desconexas e corrompidas pelo ódio. Ela matou Anaduk ao despertar e banqueteou-se em seu sangue, tornando-se Baali com a vitae que tomou. Ma-ri então fugiu pela noite e começou a procurar pelas outras tabuletas, desejando reunir suas memórias fragmentadas.
    Durante os séculos Ma-ri buscou pelos pedaços de sua identidade, seguindo um sexto sentido interior para localizar os fragmentos restantes. Ela teve distinto sucesso: todas as tabuletas foram encontradas e agrupadas. Mari the Black agora empunhava a mesma espada com a qual cometeu suicídio. Ela também descobriu o paradeiro de Michael, a última parte de sua vida com a qual precisava lidar para encontrar paz.
Imagem: Mari é uma jovem mulher de 15 anos, mas seus anos eternos e natureza demoníaca impedem um observador de apreciar sua feição delicada. Seus olhos são circundados pelo vermelho das chamas de Ebla, sua pele é negra como piche e, embora pareça queimada, seu rosto não indica marcas ou danos. Ela esconde sua fisionomia sinistra sobre um capuz negro.
Dicas de Interpretação: Você é paciente a sua própria maneira, mas não com os jogos dos mortais e dos cainitas; você tem pouco tempo para tais frivolidades. Você tem uma tarefa a realizar. Constantinopla é um lugar difícil para você. A presença de tantos símbolos amaldiçoados do Deus único a incomodam em cada esquina. Contudo você não permitirá que isso detenha seu curso, pois a vingança está próxima e você encontrará Mi-ka-il.
Refúgio: Casa dos candeeiros
Segredos: Todo o seu passado
Influência: Ela encontrou em Peter (o humilde) um tolo aliado, e pode requisitar a ajuda de Layla Madeer, a maga Nefandi que lidera a casa dos candeeiros.
Destino: Mari the Black obtém sucesso em seu objetivo, mas apenas porque Michael assim o permite. Quando Peter finalmente a leva até Michael, ela mata ambos os cainitas e comete diablerie no Patriarca. Ao assimilar suas memórias, descobre que ele nunca desejou abandoná-la em Ebla, e que apenas conseguiu encontrá-lo porque ele assim permitiu. Furiosa com essas revelações, ela correu pela cidade matando qualquer um da linhagem de Michael que pudesse encontrar. Por fim, virou sua atenção para Anoster, seu anfitrião demoníaco, e começou a elaborar um plano para derrubá-lo. Por volta do décimo oitavo século ela acumulou poder suficiente e aliados infernais para usurpar Anoster e tornar-se um membro completo iniciante dos Decani.

Clã: Baali
Natureza: Sobrevivente
Comportamento: Fanática
Geração:(Sim, aqui consta uma geração diferente)
Abraço: 18º século A.C.
Idade Aparente: 15
Físicos: Força 6, Destreza 4, Vigor 6
Social: Carisma 1, Manipulação 4, Aparência 3
Mental: Percepção 5, Inteligência 6, Raciocínio 6
Talentos: Atuar 3, Prontidão 5, Briga 3, Esquiva 4, Intimidação 6, Trapaça 3, Subterfúgio 5
Habilidades: Arqueirismo 4, Ofícios 3, Herbalismo 6, Armas Brancas 4, Cavalgar 2, Furtividade 2, Sobrevivência 3.
Conhecimentos: Sabedoria popular 4, Linguística 5, Ocultismo 6
Disciplinas: Rapidez 4, Daimonion 6, Dominação 3, Fortitude 2, Ofuscação 4, Potência 5, Presença 6, Metamorfose 3
Antecedentes: Aliados 2
Virtudes: Convicção 5, Instinto 5, Coragem 3
Caminho do demônio: 10
Força de Vontade: 8

Tradução: Acodesh
Fonte: Constantinople by night pags 87 e 88



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