segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Drácula

Dracula, o filho do dragão

A vida e ações de Vlad Drácula há muito se tornaram em lendas. O segundo filho de um encontro efêmero entre um cavaleiro da igreja com uma dama de um convento, Vladmir de Hunedoara começou sua vida na fortaleza semidestruída pela guerra de Sighisoara. Nascido no que seria certamente uma vida de luxúria dentro da nobreza da Valáquia e o no império romano, não fosse a união de nações turcas numa vingança por herança, o filho do dragão pegaria o destino pela garganta e o submeteria a sua vontade.
Não era uma época fácil para ser uma criança, menos ainda um inegável herdeiro de um trono constantemente cercado pelas hordas de infiéis. Vlad e seu irmão mais novo Radu passaram a melhor parte de seus anos de adolescência como reféns dados como moeda de troca a Murad II como conciliação política. Os turcos só soltaram os irmãos quando chegou a notícia de que o pai e o irmão mais velho de Vlad e Radu foram mortos por compatriotas boyars traidores.
Com certeza as condições traumáticas que cercaram a infância de Drácula moldaram profundamente o homem que ele viria a se tornar. O príncipe de 17 anos por direito de nascença - fugiu para a casa de seu tio Iancu, o então governante da Valáquia, e se casou unindo-se àquela linhagem nobre. Ele pegou a espada de seu pai e o título de cruzado na ordem do dragão de Sigismund, reuniu um exército e jurou a si mesmo vingança.
Custou ao príncipe romeno duas campanhas, oito anos e outro vergonhoso aprisionamento, mas no fim ele prevaleceu. Vladimir, Filho do Dragão, destruiu todos os outros candidatos ao trono da Valáquia, e reduziu a escombros as posses de seus competidores. Com suas próprias mãos ele tirou a vida do traidor de seu pai, Vadislav II. Ele forçou o boyar traidor, cujo jogo duplo custou a vida de seu irmão Mircea, a uma marcha de 7 léguas em que quase ninguém sobrevivia; e sua família foi condenada a construir seu castelo. Ele sentenciou os restantes a torturantes mortes públicas lentas e dolorosas, para que seus cadáveres putrefatos pudessem servir de testemunho ao preço da traição.
E assim surgiram as lendas do homem que os soldados turcos chamavam de kaziglu bey – O “príncipe empalador”.
Novamente dominando o território de seu pai, o príncipe Vlad voltou sua atenção aos atacantes turcos cujas forças testavam perpetuamente as fronteiras de seu reino e os inflexíveis preceitos de honra e ordem que ele governava os cidadãos daquele reino. Mesmo hoje a cultura popular tem vários relatos ilustrando a natureza draconiana da justiça de drácula. Uma que ainda é muito lembrada é o conto do salão do banquete, cheio de mendigos e errantes, que o príncipe incendiou depois de um suntuoso banquete de caridade. Os camponeses arrasados e poços envenenados que deixou para matar de fome e sede os exércitos do sultão Mehmed atestam uma mente perspicaz e maligna, e as “florestas” feitas com 20.000 turcos empalados com a qual ele rechaçou o general do sultão de volta - e este levou a terrível notícia pra casa. Tepes (empalador), eles o chamavam; e também de drácula (filho do diabo, ou do dragão) neste ponto os relatos sobre o homem, o mito e o monstro começam a se misturar.
No fim das contas foi a casualidade de uma tragédia que se mostrou como a ruína do empalador. Uma aliança traiçoeira entre Mehmed e seu irmão mais novo Radu, juntamente com a morte de sua amada Livia ( há um registro de que ela se lançou nas águas negras do Arghes para evitar ser capturada pelos turcos), conspirou pra tirar drácula de seu trono, uma situação em que ele precisou se esconder por uma terceira vez. Na década de trevas que se seguiu, o príncipe foragido inicialmente fez uso das táticas de guerrilha e das carruagens dos inimigos protestantes. Invocando alianças familiares esquecidas e fazendo pactos com patronos que é melhor nem mencionar, ele inicialmente tomou Durga Syn como conselheira.
De pé diante da criatura amarrada e surrada que seus guardas capturaram mas foram instruídos a não matar por causa de lendas de bebedores de sangue e de corpos que permaneciam jovens ao se deitar em túmulos, Vlad tepes pela primeira vez bebeu da nascente da não vida.


A longa e ilustre vida de Drácula provou este ancião dos amaldiçoados Tzimisce como um perigoso desconhecido. O vampiro declarou fidelidade a Hardestadt da Camarilla, ao culto Sabá que se iniciava encabeçado por Lugoj, a sinistra manus nigrum, e por baixo mais uma dúzia de causas radicais ou esotéricas. Mais recentemente, por volta do final do séc 18 ou 19, ele parece ter rompido tais laços e se retirou da sociedade vampírica por razões indeterminadas. EM 1897 foi longe a ponto de influenciar um uma publicação de ficção famosa de um escritor bêbado irlandês, para grande preocupação da máscara e prejudicando o equilíbrio entre membros e humanos. Esta foi sua despedida. Ele nunca mais foi visto em círculos cainitas.
Hoje o Empalador mantém uma corte solitária nas ruínas da sua fortaleza de tirgovistan entre pasus tihuts e borgo pass. Suas atuais atividades, para não mencionar as alianças , é desconhecido; ele permanece solitário,mantendo distância da camarila, sabá e do grande jogo da Jyhad, e aparece apenas de vez em quando para resolver assuntos de natureza inescrutável. Embora seus objetivos sejam desconhecidos e suas razões sejam habilidosamente dissimuladas, quando o filho do dragão age, ele é rápido e fatal.
Alguns acreditam que drácula esteja velho, cansado e falido, um campeão caído cujo poder é apenas uma sombra do que foi um dia. Outros alegam que sua herança é necessária a sua sobrevivência – que sua tentativa falha de se perder nas páginas de uma ficção tornou sua vida um inferno e o marcou como um alvo, um prisioneiro em sua própria casa, uma presa para o destino e para os caprichos dos arrogantes que fariam o papel de Brutus e ele de Cesar. Ainda há os que alegam que ele tem contato com seu criador involuntário, com quem chegou a um acordo faz muito tempo. Alguns alegam que dracula caçou e matou seu senhor anos atrás, e até que ele viajou para o Novo Mundo para poder Fazê-lo, e que hoje o nome Lambach é apenas mais uma maquinação da perspicácia de drácula. Um conto mais elaborado diz que o empalador é uma das grandes forças por trás dos enigmáticos Inconnu.
Qualquer que seja a verdade, na vida e na morte, Vlad Tepes, Filho do Dragão, O Principe Empalador da Valaquia, adquiriu um mácula de infãmia. A sua não vida é completamente diferente de qualquer filho de caim que o tenha precedido.

Imagem: o filho do dragão se parece muito com a maneira descrita nas lendas: cabelos longos, bigode, e dono de um magnetismo animal que oculta um coração sombrio, sua pele é morena, possui um queixo proeminente e olhos verdes que capturam quem os observa. Dracula possui uma postura aristocrática que sugere sua ancestralidade nobre. Ele usa roupas refinadas mas despreza ostentação, preferindo deixar que seu carisma natural fale por ele do que uma espalhafatosa exibição vulgar. Apesar de ardente ao extremo, drácula esconde suas emoções. Seus gestos são com graça e calculados, nenhum de seus movimentos são desperdiçados.
Drácula é conhecido por mudar sua apaRência com vicissitude, mas as informações sobre estas formas mudam tanto que torna inútil fazer qualquer generalização. Sabe-se que ele possui a forma de uma bela mulher, um morcego, uma forma semelhante a um lobo parecendo um lobisomem, um homem idoso e uma criança andrógina, sem mencionar os inúmeros disfarces que usa para distrair convidados.

Dicas de interpretação: Séculos de solidão autoimposta junto com a desilusão da imortalidade, moldaram sua outrora expressão nobre em algo que não é nem remotamente humano. Você se vê em expressões e gestos estranhos com cada vez mais frequência ultimamente, uma ondulação ridícula no lábio aqui, um modo de andar diferente, um resmungo inquietante, um assobio assustador. Você está tão apto a petrificar as pessoas por horas com seu olhar, como a cair sobre elas numa fúria assassina – ou pior, desprezá-las completamente conforme você se perde nas profundezas de insondável nostalgia.
Algo em você anseia pelo passado, pelo antigo, por uma era mais simples, quando os assuntos de homens e monstros era determinados pela linhagem, honra e banhos de sangue, mas o Drácula que existe no aqui e agora sabe que estas coisa estão há muito perdidas. Você está saturado do mundo exterior, da estupidez do homem, e até mesmo das ambições e estratagemas de seus contemporâneos de mentes mais modernas entre os filhos de Caim. VoCê observa o mundo do topo do seu sublime e solitário trono. E nele você aguarda.

Clan: Tzimisce
Senhor: Lambach Rutven
natureza: Penitente
Comportamento: Tradicionalista
Geração: 5a
Abraço: 1495
Idade aparente: 40 e poucos
Físicos: Força 4, Destreza 4, Vigor 4
Social: carisma 4, Manipulação 5, Aparência 3
mental: percepção 4, Inteligência 5, raciocínio 6
talentos: Prontidão 4, Briga 3, Esquiva 4, Graça 3, Interrogação 3, Intimidação 4, Intuição 2, Liderança 5, Estilo 3, Subterfúgio 7
Habilidades: empatia com animais 4, arqueirismo 3, disfarce 3, etiqueta 5, Armas brancas 4, Performance 3, cavalgar 2, Furtividade 2, Sobrevivência 3.
Conhecimentos: Acadêmicos 4, Conhecimento da Camarila 4, Sabedoria popular 3, História 5, Investigação 3, Linguística 6 (línguas da europa e não fluente em línguas mortas), Medicina 2, Ocultismo 5, política 5, conhecimento do sabá 5.
Disciplinas: Animalismo 6, Auspícios 2, Rapidez 2 ,Dominação 4, fortitude3, potencia 3, metamorfose 4, taumaturgia 5 (feiticaria koldúnica – se você não tiver o livro considere que drácula tem nível 5 em trilha do sangue, controle de elementais, a trilha verde, manipulação espiritual – e dois pontos em contramágica), vicissitde 5 .
Antecedentes: fama 5, Rebanho 5, recursos 5, lacaios 5
Virtudes: Consciência 2, Autocontrole 3, Coragem 4
Moralidade: humanidade 3
Força de vontade 8

Traduzido por Acodesh
Retirado do Children of Night Pág 94 a 96

Um comentário:

Anônimo disse...

Acodesh sempre Top em qualidade!!!!!

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