domingo, 5 de agosto de 2012

Breedbook Ananasi - Introdução

                          
Alguém aí gosta de ver aranhas brigando? Rsrsrsrs



Em alguns casos elas viajam grandes distâncias, meio mundo ou mais, com frequência ou não.A viagem as vezes era fácil, muitas vezes difícil e extremamente necessárias. Elas conseguiram por muito tempo e por conta própria imaginar o que se tornaram, tentando aprender da melhor forma que podiam, aprender sobre o porquê existem e o que faz delas tão diferentes de seus pares em ambas as sociedades, humana e aracnídea. Agora pelo menos terão suas respostas, elas saberiam o porquê.

A procissão se moveu rapidamente sobre o grande fio de teia calcificada, seguindo seus guias silenciosos e observando com curiosidade ao seu redor. Esta era a primeira vez que estavam fora da terra e dentro do reino dos espíritos. O grande fio de teia congelada se estendia pela eternidade, alcançando o horizonte e além, sempre se ramificando e expandindo. De vez em quando elas viam coisas estranhas se movendo a distância, e uma coisa aranha que tinah quase 6 metros de altura passou por elas numa velocidade que simplesmente não era possível nos reinos físicos. A criatura percebeu a presença delas e se moveu levemente em sua direção, mas voltou novamente quando as reconheceu como irmãs. E o mesmo ocorreu com elas, não sentiram vontade de matá-lo.
Três de seus guias extenderam suas mãos longas e flexíveis e começaram a mover seus dedos suspirando no vento enquanto o faziam. Gavinhas de energia saiam de seus dedos, teias que se trançavam juntas e se rasgavam na própria fábrica da realidade. Em poucos minutos as teias formaram um túnel e duas das 3 foram para dentro do túnel, guiando sua descida para que ocorresse de forma precisa. Em direção a parte posterior do grupo, uma quarta guia agarrou um retardatário pelo pescoço, puxando-no para longe dos outros. “Você não deveria estar aqui meu amigo” Ela protestou. “Você não foi convidado”. O moreno latino americano que estava sendo ameaçado reagiu arfando em protesto. O corpo de seu captor mudou, crescendo e ficando mais poderoso enquanto mantinha seu cativo no lugar. O cativo arfava desesperado por escapar, mas percebeu que uma substância densa e pegajosa o mantinha preso ao poderoso braço que o segurava.
“Você não foi convidado” a frase saiu das mandíbulas de seu captor, que brilhavam ameaçadoramente com o veneno. “Somente as ananasis podem entrar neste lugar”.
O cativo arfava, forçando sua própria mudança, revelando-se como um dos Nuwisha. A despeito da situação, ele riu. “Foi apenas uma piada irmão aranha. Uma brincadeira entre primos”.
Uma segunda guia pisou adiante, já na forma que é a mistura de aranha e homem. Ela era maior que o macho em seu lado, e este se submeteu a ela. “nós não compartilhamos seu sendo de humor irmão coiote, Vejo pelas marcas em sua face que vc segue Ti Malice”, mas nem assim você é bem vindo aqui”.
O nuwisha sorriu novamente, escondendo seu medo por trás do riso forçado. “Muito bem então, vou ir embora. Aprendi minha lição”. Ele se puxou da contenção de ferro lutando contra a compulsão de uivar sua dor, pois havia perdido uma porção de seu pelo do tamanho de uma garra, para apoderosa cola que o tinha capturado em sua forma humana.
Ele andava lenta e cuidadosamente para longe das ananasi que estavam atrás de si, enquanto seu colação palpitava terrivelmente em seu peito. Depois de sete passos a primeira teia se enrolou em seu pescoço. Em seguida, rapidamente outros fios sedosos puxaram seus braços sem misericórdia e velozmente colaram suas pernas. A dor era excruciante, mas ele se esforçava mesmo assim, tentando mudar de forma num esforço para escapar. Cada transformação apenas trazia mais teias, até que ficou completamente entrelaçado naquela coisa apavorante.
“Oh Coiote” ele rezava. “Ajude sua criança tola”.
“Ti Malice não pode ouví-lo. Você não se encontra em seus domínios”. A voz da fêmea foi objetiva, sem emoção. Ela falou com os outros monstros ao redor de si usando seus sólidos braços e pernas para bater onde estava e chiando numa série de cliques que não significavam nada para o Nuwisha.
            Três dos metamorsfors aranha se lançaram sobre o Nuwisha, e um momento depois este foi suspendido sobre os ombros dos 2 piores pesadelos que não teve o desprazer de ter, e foi levado para baixo junto com os demais no longo túnel de teia que separava o próprio tecido da realidade. Momentos depois eles deixaram o fio, a entrada do túnel se fechou e tudo ficou exatamente como estava antes deles terem passado.
Algum tempo depois o grupo inteiro adetrou no lugar que tinham vindo visitar, o lar sagrado de Ananasa, sua rainha e deusa. O Nuwisha viu tudo, ouviu sua voz, suas histórias e a verdade sobre o porquê das anansis existirem. Muito antes das histórias terminarem, sua mente estava fragmentada. Durante o longo e sombrio tempo em que as ananasis recém chegadas estavam aprendendo tudo o que poderiam precisar saber sobre o novo mundo em que entraram, a risada do metamorfo coiote ecoou atraves das grandes câmaras e cavernas de cristal.
Por oito dias e noites – como o tempo passava no interior das cavernas sagradas – as recém transfgormadas ananasis foram ensinadas a respeito de seus corpos, como controlar as mudanças, o que devem evitar e como sobreviver num mundo hostil. Aquele]as que se destacaram tiveram permissão de se alimentar do convidado indesejado, nunca o bastante para matá-lo, mas apenas para apreciar o raro sabor do sangue metamorfo.
Então no nono dia o verdadeiro aprendizado começou. Sentando-se do longo e vazio trono da rainha Ananasa, aquelas jovens esperaram pacientemente enquanto seus anciões reuniam os ingredientes adequados para o ritual e começaram seu canto e dança que haveria de invocar o primeiro Mentor. Finalmente, quando até a mais paciente delas estava começando a contemnplar as consequências de sair sem permissão, tr~es dos seus caíram no chão, convulsionando uma vez que seus corpos estavam se partindo e jogando aranhas rastajantes para todos os lados. As jovens observavam cada detalhe dos 3 grupos de aranhas se reunindo e começando uma dança frenética subindo umas nas outras para construir uma nova forma que era fascinante em sua complexidade. Então as milhares de aranhas se reuniram e se fundiram tranmsformando-se num único ser.
Apesar de quase nao terem medo de nada, elas estavam com medo. Mesmo que poucas coisas pudessem impressioná-las, elas estavam apavoradas. A criatura que estava bem diante delas era única. O poder emanava do seu corpo em ondas palpáveis, e uma beleza letal e estranha estava ali para ser observada, algo que não havia sido visto na superfície de gaia por eras. Os olhos que as encaravam eram frios e magníficos. Oito olhos numa disposição circular que brilhavam com uma luz negra – era uma consciência muito diferente de qualquer uma que encontraram antes. O monstro se moveu e as luzes que brilhavam nas paredes de cristal eram refletidas em suacarapaça num grande número de cores.
            Quando a critura falou , o próprio tecido da realidade  tremeu. A voz que fala com elas era a soma de 3 vozes diferentes. Era a voz de seus mentores, mas tambpem era algo mais. Havia perigo em sua voz, e uma sensualidade que as desorientava contra a sua vontade própria.
            A criatura disse:
“Eu sou Ananasa, sua Rainha e criadora. Não pude deixá-las entrar neste mundo sem antes me encontrar com cada uma de vocês pelo menos uma vez, pois são minhas filhas e eu as amo. Mas não posso me manter aqui muito tempo. Eu preciso falar com vocês, fazê-las entender de onde vieram. Depois disso vocês terão o apoio de seus mentores. Ouçam cuidadosamente o que eles disserem, pois aqui eles falam com a minha língua.”
As aranhas reunidas suspiravam, encantadas com sua rainha e já desejando fazer qualquer coisa q ela as ordenasse. Tiveram elas estado na presença de tão perfeita e assustadoramente bela criatura antes? Certamente não.
Ananasa sorriu para suas filhas, e tudo estava em silêncio, exceto pelos gritos do solitário intrometido que havia sido muito ousado e acabou falhando. “Ouçam-me minhas crianças, eu eu lhes contarei a verdade sobre o seu mundo, sobre este lugar e sobre o universo. Mas escutem atentamente” , ela avisou “ Porque depois deste dia nós provavelmente nunca mais vamos nos encontrar”.
A rainha Ananasa falou, e as ananasis escutaram...

Traduzido por Acodesh - do Breedbook Ananasi págs 13, 14 e 15. 


4 comentários:

Anônimo disse...

Olá, amigo. Quando sai a continuação da tradução?
Obrigado por traduzirem.

Ass: F. P. Andrade

Luk disse...

Como assim continuação? A tradução da introdução está completa.

Anônimo disse...

Desculpa, acho que não fui objetivo =P
Queria saber quando sairá a tradução do livro completo das ananasis. Digo, vocês pretendem traduzi-lo? Se eu soubesse trabalhar em traduções me recrutaria para ajuda-los, mas, Se vocês presisarem de alguém para as revisões, eis meu e-mail: akumaandrade@hotmail.com.
Acho o trabalho de vocês maravilhoso, parabéns!

F. P. Andrade.

Luk disse...

Bom eu possuo muita coisa esporádica das ananasis traduzidas em meu pc, contudo são coisas q eu considero sem importância suficiente para que sejam postadas neste blog.
O q eu estou fazendo aos poucos é traduzir todos os dons das ananasis e acrescentando no post de dons das mulheres aranhas - dê uma olhada de vez em qd e vc vai encontrar dons novos postados.
Tb não deixe de conferir o post de qualidades e defeitos das ananasis.

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