quinta-feira, 27 de agosto de 2015

HAROLD GOODSTON , ABOMINAÇÃO


Histórico: Harold nasceu em Benton City, Missouri em 1828. Aos 15 anos, ele descobriu que era um lobisomem e se uniu a outros de sua raça em algumas monstruosas missões em Chicago.
     Em 1860, enquanto espreitava o covil de um inimigo, a matilha de Harold encontrou vários vampiros e uma batalha se seguiu. Sua matilha se dispersou após dois de seus integrantes caírem em combate, mas Harold e outros três foram tomados como prisioneiros. Quando Harold despertou, ele se viu preso por correntes de prata juntamente com os outros três integrantes de sua matilha.
     Seu captor logo revelou seu plano de Abraçar os quatro lobisomens. Harold testemunhou todos seus companheiros de matilha morrerem. Quando o vampiro veio até ele, Harold aguardou a libertação que jamais viria. Harold Goodston tornou-se um dos Membros.
     Oliver Ligon, o novo mestre de Harold, observava e manipulava a política Cainita a favor do Príncipe Maxwell. Goodston aprendeu bem as lições de Oliver, mas nunca esqueceu sua verdadeira descendência – apesar do fato de que a continuação de sua existência traía isso completamente.      Harold serviu seu mestre fielmente pelos próximos 11 anos. Ele se deu conta que, de maneira distorcida, ele gostava de seus novos poderes. Dinheiro e todos os tipos de vícios fluíam em sua direção, e ele era capaz de superar qualquer Cainita que ficasse em seu caminho. Ele tentou numa ocasião retornar para o seu povo mas desistiu desse intento após dois lobisomens quase o destruírem.      Quando Chicago queimou na Devil’s Night, o Ventrue Lodin tomou o principado de Maxwell. Os agentes de Lodin destroíram Oliver, e nenhuma das tentativas de vingança de Harold obtiveram êxito. Pelas próximas duas décadas, Harold se retirou da sociedade Cainita. Ele se mudou para os esgotos, adotou o nome de “Pária” e embarcou em uma busca particular pela Golconda. Posteriormente, ele retornava para a superfície apenas para buscar conhecimentos que pudessem assegurar sua salvação.      O Pária reentrou na sociedade Cainita na metade da década de 90 em um esforço para resolver o mutuamente catastrófico conflito entre os vampiros e lobisomens em Chicago. Suas informações foram cruciais para várias vitórias importantes dos Lupinos, porém eles continuaram se recusando a aceitá-lo após o fim do conflito. Eles ainda o viam como uma ameaça e ofereceram a ele apenas a misericórdia de uma morte rápida. Uma matilha especial foi formada para caçá-lo imediatamente após a guerra.
     Infelizmente para a matilha, eles não estavam preparados para o poder da fúria do Pária combinada com a ferocidade da Besta vampírica. Ninguém ficou tão surpreso quanto o próprio Pária, que recuperou sua razão apenas para encontrar os corpos de três Lupinos drenados a seus pés. Ele fugiu, procurando por um novo Refúgio na profundeza dos esgotos, uivando sua mistura de ira e pesar pela noite.
      Ublo-Satha, Gárgula servo dos Tremere, ouviu ... e reportou ao Regente infante Nicolai. O ancião Tremere, com sua curiosidade despertada, ordenou que o Gárgula continuasse vigiando o Pária em busca de fraquezas que talvez pudessem ser usadas como formas de controlá-lo.
     O exílio autoimposto do Pária não o trouxe paz. Seu tormento interno piorou com os pesadelos induzidos por Nicolai através de rituais taumaturgicos. Como Nicolai esperava, o Pária acreditou que seus sonhos eram frutos de seu isolamento.
      Nicolai deixou que o Pária fizesse o primeiro movimento. A aparência infantil do ancião e seus modos inocentes enganaram totalmente o proscrito. Porém, o Pária não se revelou imediatamente ao ancião, apesar das exortações de seus sonhos induzidos.
      Para o seu segundo encontro, Nicolai arranjou para que criminosos locais o atacassem enquanto o Pária estivesse nas proximidades. A abominação – como as criaturas da noite o chamavam – atendeu aos pedidos de socorro da “criança”, e a pedido de Nicolai, permaneceu conversando com ele após espantar os assaltantes. Os dois conversaram até as primeiras horas da manhã.
      Nicolai enganou o Pária para que ele fizesse algumas tarefas para o Tremere durante algunss meses. Certa vez, ele usou Ublo-Satha para fazer parecer com que subordinados de um rival de Nicolai estavam tentando matá-lo. O Pária imediatamente destruiu estes lacaios com uma selvageria que assustou Nicolai. Pária auxilia Nicolai sempre que pode, mas não está ciente da fraude do Tremere. Ele está feliz por ter um “amigo” com quem possa se confidenciar. Apesar dos longos intervalos entre cada encontro, eles são um grande conforto para o Pária.
      De vez em quando, Pária tenta espionar os Lupinos para talvez voltar a experimentar indiretamente sua antiga sociedade. Ele deseja se reunir com eles, mas é assombrado pelas memórias dos lobisomens dos quais ele sugou todo o sangue. Após estas tentativas, o Pária cogita desesperadamente caminhar até o sol, mas ele ainda não é capaz de reunir a vontade necessária para concretizar tal ato. Seu instinto de sobrevivência conflita com o seu desejo por destruição, e ele ainda não consegue conciliá-los. Por meio do uso de sua magia, Nicolai já deu ao Pária dois goles do seu próprio sangue. O terceiro acontecerá em breve ...
Imagem: O pêlo de Pária na forma de lobo é de um branco encardido, ralo e desgrenhado. Ele seria prateado se estivesse limpo. Ele possui presas extraordinariamente grandes e garras negra, seu corpo é lustroso e musculoso. Sua forma humana é a de um vagabundo pálido vestindo roupas velhas, um boné de baseball, casaco e botinas militares.
Dicas de Interpretação: Vigie silenciosamente das sombras e nunca se exponha. Você não demonstra simpatia por ninguém por medo de que isso possa causar algum mal. As vezes, você esquece o que estava fazendo devido a depressão, mas tenta esconder isso. Se alguém atrair a sua atenção, ignore-o. Você carrega o mundo em suas costas e possui uma atitude sombria e triste. Quando você consegue resgatar a si mesmo das profundezas do desespero, você caminha com a postura e o orgulho do passado, e mesmo os seus trapos e imundície não conseguem esconder isso. Porém, isto apenas faz com que você recaia na depressão duas vezes pior quando o inevitável acontece.

Clã: Ventrue
Senhor: Oliver Ligon
Natureza: Sobrevivente
Comportamento: Depravado
Geração: 8ª Abraço: 1860
Idade Aparente: Início dos 30
Raça: Hominídeo
Augúrio: Galliard
Tribo: Ronin (anteriormente Presas de Prata)
Físicos: Força 5, Destreza 4, Vigor 4
Sociais: Carisma 4, Manipulação 2, Aparência 3
Mentais: Percepção 4, Inteligência 3, Raciocínio 3
Talentos: Prontidão 4, Esporte 4, Briga 5, Esquiva 4, Instinto Primitivo 5, Manha 4
Perícias: Empatia c/ Animais 3, Armas de Fogo 2, Armas Brancas 2, Reparo 3, Furtividade 3, Sobrevivência 2
Conhecimentos: Conhecimento de Área (Chicago) 4, Conhecimento dos Membros 3, Conhecimento dos Esgotos 2, Segredos da Cidade (Chicago) 3, Enigmas 4, Investigação 3, Medicina 4, Ocultismo 4, Rituais 3
Disciplinas: Metamorfose 5, Ofuscação 4, Presença 3, Auspícios 2, Potência 2, Animalismo 1, Fortitude 1
Dons: (Hominídeos) Persuasão (1), Perturbar Tecnologia (2), Inquietação (3), (Galliard) Comunicação Mental (1), Comunicação Onírica (2), (Presas de Prata) Sentir a Wyrm (1), Chama Tremulante (1), Armadura de Luna (2), Aterrorizar (2), Garras de Prata (3), Ira de Gaia (3).
Se você não possui Lobisomem: O Apocalipse, simplesmente adicione dois pontos extras de Auspícios e Fortitude para simular os efeitos destes dons. Adicione a ele três níveis de Celeridade para refletir a herança Lupina de Pária. Rituais: O Pária conhece diversos rituais que o permitem contatar espíritos para uma variedade de fins. Mas devido ao seu estado de degeneração, apenas espíritos demoníacos atendem ao chamado. Os efeitos destes rituais ficam a cargo do Narrador, embora alguns efeitos sejam lhe permitir rastrear seus inimigos e ocultar seu refúgio de olhos curiosos. Porém o uso destes rituais destroem ainda mais o seu espírito.
Antecedentes: Raça Pura 5, Vida Passada 4, Rebanho 3, Contatos 2, Recursos 2 Fúria: 5 Gnose: 4 Força de Vontade: 4
Notas: Diversas Características do Pária são mencionadas em Lobisomem: O Apocalipse, que se aprofunda bem mais do que a simples lista apresentada aqui. Além disso, o Pária usa as regras para Abominações contidas no Lobisomem: Guia dos Jogadores 2ª Ed. O Pária sempre está em um perpétuo estado de depressão. Reduza pela metade sua parada de dados, a menos que ele gaste Força de Vontade para anular a penalidade durante uma cena. Ele não pode gastar Força de Vontade para ganhar sucessos automáticos. Ele também não pode gastar pontos de sangue no mesmo turno em que usar Gnose ou Fúria. A Gnose do Pária deve continuar caindo enquanto ele continuar ignorando a sua herança Lupina. Enquanto ele continuar associado a vampiros, este declínio será contínuo

Fonte: Pág 70 e 71 do livro Children of the Night

Traduzido por Gilmar

3 comentários:

Enoque disse...

Oi Acodesh, sou o Gilmar Enoque do orkut, eu que realizei a tradução das fichas do Children of the Night na época e postei lá na comunidade. Essa tradução aqui é uma delas rsrs.
Preciso de uma ajuda, o arquivo dos guias de tradução de antecedentes, disciplinas e etc que eram usados pelo movimento anarquista em suas traduções. Meu pc antigo já se foi a anos e perdi os arquivos. Quero voltar a traduzir as fichas. Se puder me disponibilizar esses arquivos de tradução agradeço muito !

Enoque disse...

ghost.enoque@hotmail.com

Esqueci de informar meu email ! rsrs

Luk disse...

Olá, Gilmar!

Já editei todo o livro Children of the Night, só tá faltando 2 amigos meus terminarem de revisar.
Um mês no máximo e e u devo estar lançando no blog

Abraço

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