segunda-feira, 29 de junho de 2015

KARSH , SENHOR DA GUERRA DA CAMARILLA




Clã: Gangrel

Senhor: Desconhecido – quando está em seus momentos mais falantes, Karsh ocasionalmente faz referência a lendas árabes sobre matilhas de antigos lobos-djinn caçando nos desertos do Oriente Médio.

Natureza: Sobrevivente

Comportamento: Fanático

Geração:

Abraço: Início do séc. XIII (a julgar por algumas indicações históricas)

Idade Aparente: Indeterminado (talvez uns cansados e desgastados 30)

Físicos: Karsh balança sua espada e todos os inimigos caem; pessoas que já o tocaram afirmam que sua pele possui a resistência dos diamantes.  (kkkkkkkkkkk)

Sociais: Carisma 6, Manipulação 5, Aparência 4

Mentais: Percepção 7, Inteligência 6, Raciocínio 7

Talentos: Prontidão 6, Esportes 5, Briga 7, Esquiva 6, Instrução 4, Interrogação 4, Intimidação 6, Liderança 6, Manha 4, Lábia 4

Perícias: Empatia c/ Animais 4, Arqueirismo 4, Demolição 3, Condução 3, Etiqueta 2, Armas de Fogo 4, Meditação 3, Armas Brancas 8, Cavalgar 5, Furtividade 4, Sobrevivência 5

Conhecimentos: Conhecimento da Camarilla 5, Conhecimento do Sabá 5, Conhecimento da Mão Negra 4, Conhecimento Especializado: Táticas 5, Investigação 4, Lingüística (uma grande quantidade de línguas tanto atuais quanto mortas) 5, Medicina 3, Ocultismo 4

Disciplinas: Proteu 8, Celeridade 7, Fortitude 7, Potência 6, Animalismo 4, Presença 2, Auspícios 1, Dominação 1

Antecedentes: Aliados (Círculo Interno) 8, Lacaios 8, Status 7, Recursos 5, Influência (Forças Armadas) 4, Rebanho 4

Virtudes: Convicção 4, Auto-Controle 5, Coragem 5

Moralidade: Caminho do Coração Selvagem 6

Perturbação: Gula

Força de Vontade: 9


Histórico: Mesmo que queiram negar o contrário, a Camarilla também possui os seus monstros.
            O primeiro e único vampiro a portar o título de Senhor da Guerra raramente fala sobre seu passado. Pelo pouco que pode ser levantado, acredita-se que ele tenha sido o seljúcida Hassan Al-Samhir, conquistador de Manzikert, o maior dos generais, que serviu a dois sultões do nascente Império Otomano, aquele a quem os turcos exaltam nos versos “Samhir, grande Samhir, inexorável Samhir, o mais poderoso dos guerreiros abaixo deste ancestral céu azul”.
            Embora nunca tenha sofrido nenhuma derrota e de lealdade inabalável, a única e imperdoável falha de Hassan era seu orgulho. Sua imagem heróica perante o povo, somado a sua sede por batalhas, o fizeram ganhar a desconfiança de Murad, o seu segundo mestre, que não era sequer a metade do homem que havia sido seu antecessor. Este atrito, alimentado com os incessantes protestos por parte do general contra a corrupção pela qual o reinado do sultão tornou-se conhecido, finalmente acabou explodindo em hostilidades – Hassan foi declarado traidor, sentenciado a morte, e forçado a prostrar-se diante do imperador ao qual havia defendido para confessar-se e aguardar a execução.
            Mas o guerreiro não morreria facilmente. Clamando a Alá para defender sua inocência, Hassan resistiu às torturantes provações do sultão. Apedrejado, submetido a duelos, até mesmo perfurado por presas e garras de animais – todos estes testes e vários outros eles suportou em nome da “justiça” de Murad. Finalmente o sultão, não podendo mais continuar sua perseguição contra um herói da nação turca, condenou seu ex-comandante como “não um homem, mas sim uma criatura selvagem vestindo carne de aparência humana, e como as bestas, magra e faminta pelo sangue de crianças e inocentes”. Com esta maldição final, Hassan Al-Samhir foi exilado, abandonado sem abrigo ou alimento no grande mar de areia para encontrar a morte.
            A morte o encontrou primeiro.

            Praticamente nada é conhecido sobre seu paradeiro ou atividades naquelas primeiras noites. Alguns acreditam que ele simplesmente perambulou durante algum tempo, em conflito com as incertezas de sua nova existência e irmãos; outros apontam para relatos vindos do Leste sobre uma figura semi-mítica chamada Khayyim, uma criatura guerreira rondando as areias do deserto em busca de um adversário que pudesse por um fim a sua existência sobrenatural. E outras fontes sustentam que não foi ninguém menos do que Hassan, cavalgando a noite em direção ao ocidente junto às hordas Tártaras, quem levantou a mão para esmagar sua outrora amada terra-natal algumas décadas depois.
            Especulações a parte, historiadores Cainitas falam sobre um auspicioso encontro logo após o fim do séc. XV entre a mão não-viva e a determinação inabalável. Foi ali que Hassan Al-Samhir prometeu fidelidade eterna ao imortal que chamava-se Hardestadt dos Ventrue, líder de homens e monstros, um ser cujas palavras influenciavam nações – e possuidor de uma fabulosa inteligência, que sabia que palavras nem sempre eram o suficiente.
            Foi então que o Senhor da Guerra da Camarilla nasceu.

            Agora, Karsh comanda como o guardião do sonho de Raphael  de Corazon um órgão especializado composto por equipes de rápido acionamento a partir de uma base militar descomissionada nas montanhas da América do Norte. Embora repudiado tanto por aliados quanto por inimigos como perigoso, e um destruidor irracional, ele está ciente de que a guerra deve ser travada em várias frentes e esforça-se para manter-se a par das táticas e tecnologias atuais. Sem o conhecimento de todos a não ser de alguns poucos seletos, o Senhor da Guerra já retomou mais do que uma cidade do domínio do Sabá através de furtivos métodos políticos e paramilitares, ao invés da força bruta pela qual ele é tipicamente conhecido; ele é possuidor e igualmente eficiente de uma grande variedade de armamentos, que vão desde tradicionais contra-guerrilhas até contidos “acidentes de trabalho”, esquadrões de extermínio formados por policiais locais, e quarentenas providas pelo Centro de Controle de Doenças de Fort Collins.


Imagem: Uma imponente massa de força e músculos – um colosso com uma juba de leão, feições largas, pele morena, marcado da cabeça ao pés por cicatrizes de milhares de batalhas.


Dicas de Interpretação: Você é pensativo e silencioso, devido tanto ao tédio da imortalidade quanto a autoconfiança absoluta cultivada por séculos de solidão. Isto se adéqua ao seu propósito de ser visto como simplório, porém, suas palavras são poucas e cuidadosamente escolhidas. O silencio estóico no qual você se retira só é interrompido pela maquina assassina que você libera toda vez que entra em campo. Este seu lado sanguinário, invencível e incontrolável, leva muitos a sussurrarem que você está se tornando naquilo que mais despreza.

Obs.: Mais sobre Karsh pode ser visto no livro Crianças da Inquisição, pág 26 até 28 do pdf em português

Fontes: CotN págs. 67 e 68.
Traduzido por Gilmar

4 comentários:

Rafael disse...

Tava sentindo falta das postagens, continue com excelente trabalho que é muito essencial para nós. Um grande abraço

Rafael disse...

^^

Luk disse...

Obrigado, aos poucos tou voltando a postar

Unknown disse...

Bilada

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