Clã: Gangrel
Senhor: Desconhecido – quando está em seus momentos mais falantes,
Karsh ocasionalmente faz referência a lendas árabes sobre matilhas de antigos
lobos-djinn caçando nos desertos do Oriente Médio.
Natureza: Sobrevivente
Comportamento: Fanático
Geração: 5ª
Abraço: Início do séc. XIII (a julgar por algumas indicações
históricas)
Idade Aparente: Indeterminado (talvez uns cansados e desgastados
30)
Físicos: Karsh balança sua espada e todos os inimigos caem; pessoas
que já o tocaram afirmam que sua pele possui a resistência dos diamantes. (kkkkkkkkkkk)
Sociais: Carisma 6, Manipulação 5, Aparência 4
Mentais: Percepção 7, Inteligência 6, Raciocínio 7
Talentos: Prontidão 6, Esportes 5, Briga 7, Esquiva 6, Instrução 4,
Interrogação 4, Intimidação 6, Liderança 6, Manha 4, Lábia 4
Perícias: Empatia c/ Animais 4, Arqueirismo 4, Demolição 3,
Condução 3, Etiqueta 2, Armas de Fogo 4, Meditação 3, Armas Brancas 8, Cavalgar
5, Furtividade 4, Sobrevivência 5
Conhecimentos: Conhecimento da Camarilla 5, Conhecimento do Sabá 5,
Conhecimento da Mão Negra 4, Conhecimento Especializado: Táticas 5,
Investigação 4, Lingüística (uma grande quantidade de línguas tanto atuais
quanto mortas) 5, Medicina 3, Ocultismo 4
Disciplinas: Proteu 8, Celeridade 7, Fortitude 7, Potência 6,
Animalismo 4, Presença 2, Auspícios 1, Dominação 1
Antecedentes: Aliados (Círculo Interno) 8, Lacaios 8, Status 7, Recursos
5, Influência (Forças Armadas) 4, Rebanho 4
Virtudes: Convicção 4, Auto-Controle 5, Coragem 5
Moralidade: Caminho do Coração Selvagem 6
Perturbação: Gula
Força de Vontade:
9
Histórico: Mesmo
que queiram negar o contrário, a Camarilla também possui os seus monstros.
O primeiro
e único vampiro a portar o título de Senhor da Guerra raramente fala sobre seu
passado. Pelo pouco que pode ser levantado, acredita-se que ele tenha sido o
seljúcida Hassan Al-Samhir, conquistador de Manzikert, o maior dos generais,
que serviu a dois sultões do nascente Império Otomano, aquele a quem os turcos
exaltam nos versos “Samhir, grande Samhir, inexorável Samhir, o mais poderoso
dos guerreiros abaixo deste ancestral céu azul”.
Embora nunca
tenha sofrido nenhuma derrota e de lealdade inabalável, a única e imperdoável
falha de Hassan era seu orgulho. Sua imagem heróica perante o povo, somado a
sua sede por batalhas, o fizeram ganhar a desconfiança de Murad, o seu segundo
mestre, que não era sequer a metade do homem que havia sido seu antecessor.
Este atrito, alimentado com os incessantes protestos por parte do general
contra a corrupção pela qual o reinado do sultão tornou-se conhecido,
finalmente acabou explodindo em hostilidades – Hassan foi declarado traidor,
sentenciado a morte, e forçado a prostrar-se diante do imperador ao qual havia
defendido para confessar-se e aguardar a execução.
Mas o
guerreiro não morreria facilmente. Clamando a Alá para defender sua inocência,
Hassan resistiu às torturantes provações do sultão. Apedrejado, submetido a
duelos, até mesmo perfurado por presas e garras de animais – todos estes testes
e vários outros eles suportou em nome da “justiça” de Murad. Finalmente o
sultão, não podendo mais continuar sua perseguição contra um herói da nação
turca, condenou seu ex-comandante como “não um homem, mas sim uma criatura
selvagem vestindo carne de aparência humana, e como as bestas, magra e faminta
pelo sangue de crianças e inocentes”. Com esta maldição final, Hassan Al-Samhir
foi exilado, abandonado sem abrigo ou alimento no grande mar de areia para
encontrar a morte.
A morte o
encontrou primeiro.
Praticamente
nada é conhecido sobre seu paradeiro ou atividades naquelas primeiras noites.
Alguns acreditam que ele simplesmente perambulou durante algum tempo, em
conflito com as incertezas de sua nova existência e irmãos; outros apontam para
relatos vindos do Leste sobre uma figura semi-mítica chamada Khayyim, uma
criatura guerreira rondando as areias do deserto em busca de um adversário que
pudesse por um fim a sua existência sobrenatural. E outras fontes sustentam que
não foi ninguém menos do que Hassan, cavalgando a noite em direção ao ocidente
junto às hordas Tártaras, quem levantou a mão para esmagar sua outrora amada
terra-natal algumas décadas depois.
Especulações
a parte, historiadores Cainitas falam sobre um auspicioso encontro logo após o
fim do séc. XV entre a mão não-viva e a determinação inabalável. Foi ali que
Hassan Al-Samhir prometeu fidelidade eterna ao imortal que chamava-se
Hardestadt dos Ventrue, líder de homens e monstros, um ser cujas palavras
influenciavam nações – e possuidor de uma fabulosa inteligência, que sabia que
palavras nem sempre eram o suficiente.
Foi então
que o Senhor da Guerra da Camarilla nasceu.
Agora,
Karsh comanda como o guardião do sonho de Raphael de Corazon um órgão especializado composto
por equipes de rápido acionamento a partir de uma base militar descomissionada
nas montanhas da América do Norte. Embora repudiado tanto por aliados quanto
por inimigos como perigoso, e um destruidor irracional, ele está ciente de que
a guerra deve ser travada em várias frentes e esforça-se para manter-se a par
das táticas e tecnologias atuais. Sem o conhecimento de todos a não ser de alguns
poucos seletos, o Senhor da Guerra já retomou mais do que uma cidade do domínio
do Sabá através de furtivos métodos políticos e paramilitares, ao invés da
força bruta pela qual ele é tipicamente conhecido; ele é possuidor e igualmente
eficiente de uma grande variedade de armamentos, que vão desde tradicionais
contra-guerrilhas até contidos “acidentes de trabalho”, esquadrões de
extermínio formados por policiais locais, e quarentenas providas pelo Centro de
Controle de Doenças de Fort Collins.
Imagem: Uma
imponente massa de força e músculos – um colosso com uma juba de leão, feições
largas, pele morena, marcado da cabeça ao pés por cicatrizes de milhares de
batalhas.
Dicas de
Interpretação: Você é pensativo e silencioso, devido tanto ao tédio da
imortalidade quanto a autoconfiança absoluta cultivada por séculos de solidão.
Isto se adéqua ao seu propósito de ser visto como simplório, porém, suas
palavras são poucas e cuidadosamente escolhidas. O silencio estóico no qual
você se retira só é interrompido pela maquina assassina que você libera toda
vez que entra em campo. Este seu lado sanguinário, invencível e incontrolável,
leva muitos a sussurrarem que você está se tornando naquilo que mais despreza.
Obs.: Mais sobre Karsh pode ser visto no livro Crianças da Inquisição, pág 26 até 28 do pdf em português
Fontes: CotN
págs. 67 e 68.
Traduzido por Gilmar
Traduzido por Gilmar
4 comentários:
Tava sentindo falta das postagens, continue com excelente trabalho que é muito essencial para nós. Um grande abraço
^^
Obrigado, aos poucos tou voltando a postar
Bilada
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