quarta-feira, 13 de novembro de 2019

J. Benison Hodge, Príncipe de Atlanta


O Malkaviano que conversa com Aparições!
Sim, aquele que aparece nos Romances de clã.

J. Benison Hodge, Príncipe de Atlanta

Antecedentes: Nascido como James Benison Hodge em 1830, J. Benison cresceu numa família inglesa trabalhadora e devota que tinha a posse de escravos e trabalhava numa plantação de algodão próximo do que um dia se tornaria Covigton, Georgia. O patriarca do clã Hodge, Roscoe Hodge era conhecido por sua educação e pelas exigências que impunha em seus três filhos e em sua bela filha em relação a aprender os Grandes Trabalhos e a ler a Bíblia. Protestante convicto, Roscoe Hodge também conduzia reuniões de oração para sua família e escravos ao invés de permitir padres em sua plantação, para que pudessem se confessar. Roscoe viveu o período da guerra revolucionária e exigia que todos os seus filhos fossem habilidosos em muitos campos de atuação: a caça, o boxe, esgrima, o tiro e a equitação. Estas habilidades seriam muito úteis para J. Benison posteriormente.

J. Benison mudou-se para Richmond, Virgínia para ficar com a irmã de sua mãe e tentar fazer fortuna nesta cidade. Quando a guerra civil teve início, J. Benison esteve entre os primeiros a se alistar. Ele se destacou na guerra como um jovem sem medo que chegou a avançar contra uma linha de atiradores. Felizmente, sua bravura pegou o inimigo tão completamente de surpresa que o permitiu matar 7 homens, dando tempo para que o restante de sua brigada pudesse se aproximar.

Ao retornar para Atlanta, revigorado pelo sucesso, j. Benisou apaixonou-se pela cidade. Ele retornou para casa e descobriu que havia perdido seus dois irmãos e seu pai na guerra civil, um conflito que preferiu chamar de guerra da agressão do norte.

Entretanto, ao contrário de muitos donos de plantação, J. Benison não acreditava que possuir escravos era algo bom e correto. Ele acreditava que o compartilhamento por meação era uma alternativa perfeitamente aceitável. Se dependesse de J. Benison em sua juventude, o Sul seria uma monarquia feudal completa com servos e juramentos de fidelidade.

Durante a reconstrução de Atlanta, ele conheceu uma mulher sábia e maravilhosa chamada Bedelia, a qual instantaneamente viu nele a grandeza e decidiu presenteá-lo com o abraço da vida eterna. Desde seu abraço, Benison aceitou o seu destino de ser um grande rei guerreiro para os Membro de todos os lugares. Embora tenha sido surpreendido ao ser escolhido com o príncipe, e embora não goste da posição, entrega-se completamente ao papel e frequentemente fará grandes esforços para “tornar-se um príncipe melhor”.

Desde seu abraço, a bravura que J. Benison demonstrou na batalha durante a Guerra Civil cresceu quase ao ponto de uma negligência imprudente diante do perigo. J. Benison simplesmente não sente medo. Embora fique mais atento e vigilante caso seja ameaçado, ele geralmente mantém a cabeça fria em situações que fariam outros Membros fugirem em terror. J. Benison é insano afinal de contas. Seu maior defeito é sua natureza violenta, a qual tenta canalizar em propósitos úteis. Ainda assim, ele ama sua cidade de Atlanta com um coração maior do que o de qualquer leão, e a cidade prospera em suas mãos.

Embora muitas pessoas pensem que o fato de Benison falar com pessoas que não estejam presentes seja uma consequência de sua excentricidade, na verdade ele está mantendo contato com seus amigos da Hierarquia, Aparições que o auxiliam a reunir informações sobre a cidade em troca de favores especiais. Os Anacreons usaram o poder de Benison para impedir que muitas casas assombradas fossem destruídas. Benison gosta de conversar com os Anacreons e pode ver a maioria das Aparições com facilidade por não ter qualquer medo da morte. Ele acumulou um conhecimento considerável sobre as Aparições com o passar dos anos e esta é a razão pela qual é um príncipe tão bem sucedido. Pouca coisa ocorre na cidade sem que ele fique sabendo.

Clã: Malkaviano (embora ele não goste de falar a respeito)
Senhor: Bedelia
Natureza: Cavaleiro
Comportamento: Diretor
Geração:
Abraço: 1866
Idade aparente: 36
Físicos: Força 6, Destreza 4, Vigor 5
Sociais: Carisma 4, Manipulação 4, Aparência 2
Mentais: Percepção 4, Inteligência 3, Raciocínio 4
Talentos: Prontidão 4, Atletismo 3, Briga 3, Esquiva 4, Empatia 3, Intimidação 4, Liderança 5, Subterfúgio 1
Habilidades: Empatia com animais 1, Condução 2, Etiqueta 3,
 Armas de fogo 2, armas brancas 6, Música 1, Furtividade 5
Conhecimentos: Conhecimento de Atlanta 4, Burocracia 1, Computador 1, Finanças 4, Investigação 2, Direito 4, Linguística 2, Medicina 1, Ocultismo 3, Política 4, Conhecimento de espíritos 3, Ciência 2
Disciplinas: Dominação 6, Auspícios 4, Ofuscação 4, Fortitude 3, Potência 3, Rapidez 3, Metamorfose 3, Presença 4
Antecedentes: Recursos 3, Rebanho 3, Lacaios 4, Status 5, Influência 5
Virtudes: Consciência 4, auto-controle 5, Coragem 5
Humanidade: 6
Força de Vontade: 9
Pontos de Sangue: 30

Perturbações: J. Benison não sente medo em relação a quase tudo. Embora para muitos isto pareça ser uma vantagem, no caso dele é algo perigoso. Talvez ele tenha uma não vida de sorte, pois até esta data não foi gravemente ferido como um resultado desta falta de medo. Ainda assim, ele é frequentemente colocado em situações extremamente perigosas por causa deste destemor.
A única razão que faz J. Benison ocasionalmente vacilar em sua bravura são os fantasmas que assombram seus pesadelos diurnos. Este medo é tão intenso que o paralisa. Benison não é capaz de fazer nada além de ter esperanças de recuperar seus sentidos quando os pesadelos acabarem. Este medo ameaça enlouquece-lo ainda mais e gerar outras perturbações.
J. Benison também acredita ferventemente que deus está assistindo a tudo o que ele faz e que portanto precisa “fazer a coisa certa” aos olhos de deus. Como resultado, Benison acaba fazendo coisas que os demais Membros normalmente não fariam.

Imagem: Um homem sólido, peito robusto, com olhos verdes brilhantes, cabelos ruivos, barba grisalha e eriçada. Suas sobrancelhas grossas e bigode farto o deixa parecido com um personagem de um filme sobre os generais da guerra dos Confederados. Embora seu rosto não seja exatamente belo, exala um ar amigável que pode tornar-se numa incrível postura de presença militar num instante.

Dicas de Interpretação: fale com um sotaque lento do sul, seja simpático, cortês e civilizado, porém muito claro e firme ao dar ordens. Você sempre exige o melhor de todos ao seu redor. Você age com rapidez e confiança quando necessário. Demonstre ocasionalmente uma profundidade interior, um tipo de fé que dê suporte para suas crenças e palavras. Seja especialmente cavaleiro e honrado com as mulheres. De vez em quando olhe para os lados e fale com pessoas que não estejam presentes, em seguida continue agindo como se nada tivesse acontecido.

Fonte: Necropolis Atlanta págs 114 e 115

Um comentário:

Unknown disse...

Olá! Feliz ano novo, amigao! Já acompanho seu blog a mais de 5 anos, e a tempos espero por sua tradução do dark age, vampire. Sei que vc tem suas ocupações pessoais, mas muitos como eu ficariam gratos quando esse livro chegar no blog. Felicidades...

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