Preparação psicológica é vital
para qualquer sessão de tortura. As Disciplinas Tzimisce são admiravelmente
adequadas para isto. A Vicissitude permite ao torturador assumir uma forma
apropriada, talvez um membro impossivelmente belo de um gênero pelo qual a
vítima sinta atração, para intensificar sua vergonha; ou uma personificação
impossivelmente hedionda, para aumentar sua repulsa; ou até mesmo a forma do pior
inimigo da vítima. Auspícios permite ao Tzimisce descobrir as fobias da vítima
e pequenos segredos sujos, e discernir quais áreas do corpo da vítima são
particularmente sensíveis.
As Disciplinas Tzimisce também
auxiliam a tortura em si. A vicissitude permite ao torturador se transformar em
seu próprio kit de ferramentas, transformando suas extremidades (ou as
extremidades da vítima) numa variedade de utensílios perfeitamente moldados
para caber nas vítimas (ou não caber, como provavelmente será o caso). Além disso, a visão dos ossos de alguém movendo-se por conta própria saindo e rasgando a pele sempre será desconcertante – e será difícil encontrar
alívio extravasando num grito quando a língua foi colada ao céu da boca... O
Animalismo permite a convocação e direcionamento preciso de uma variedade de
criaturas nocivas (principalmente as que inspiram pânico na vítima).
Obviamente, a tortura física tem
seus limites, principalmente contra vampiros. A maioria dos anciões dignos de
nome experimentaram trauma corporal massivo pelo menos uma vez em sua não-vida.
Além disso, os vampiros zombam de ameaças que assustariam a muitos mortais, tal
como amputação ou castração. E como ameaçar um Nosferatu com o desfiguramento?
Até mesmo os mortais frequentemente demonstram surpreendente resiliência.
Infelizmente para tais vítimas,
os Tzimisce são igualmente habilidosos em tortura emocional. Séculos de
não-vida dão aos torturadores Tzimisce um sinistro grau de discernimento
psicológico. Além disso, o controle dos Tzimisce sobre o laço de sangue fornece
aos torturadores uma variedade de novos e terríveis modos para ferir suas vítimas.
Dois vampiros podem ser forçados ao laço de sangue, sendo um deles
dolorosamente desfigurado diante dos olhos do outro. Alternativamente, o
Tzimisce pode quebrar o laço de uma das vítimas enquanto mantém a segunda sob o
Laço de sangue. A vítima cujo laço foi quebrado pode então ser laçada ao
torturador e induzida a infligir dor física ou emocional na a primeira
vítima. Os Tzimisce também podem, através de rituais, fazer com que seres já sob
laço de sangue sintam outras emoções além de amor. Uma vítima capaz de suportar os ferimentos mais abomináveis sem
vacilar pode ser completamente destruída por um tapa de desprezo da mão de
sua cria, cria que agora é hostil.
Certos Tzimisce evitam meios
sobrenaturais de tortura, considerando tais práticas ineficazes. O sacerdote do
Sabá Stefan Kostas ainda fala com grande orgulho sobre como extrair informações
militares vitais de um arconte Gangrel, usando apenas uma gilete descartável de
50 centavos, 3 agulhas, uma caixa de fósforos de uma Pousada, um tubo de
borracha e um galão de clorox
Livro do clã Tzimisce 2a ed página 36
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