Aquela que diablerizou o Matusalém Michael
4ª geração, cria de Anaduk
Natureza: Sobrevivente
Comportamento: Fanática
Abraço: 18º século A.C.
Idade Aparente: 15 anos
Fonte: Road of Sin pags 92 e 93
OBS.: Como o texto é muito
semelhante, eu pularei o que está no Road of Sin e usarei o que traduzi do
livro Constantinople by Night. De relevante no Road of sin só consta que depois
da diablerie de Michael, ela ficou com imensa amargura e desprezo próprio, a
beira da auto-destruição. Porém estes sentimentos foram redirecionados por
Tanith em algo mais contrutivo, como colocá-la contra Qawiyya el Ghaduba, a
Leoa de Jerusalém. As habilidades de Mari como conduíte para feitiçarias negras
e para invocar entidades infernais são sem igual.
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A mulher que se tornaria
conhecida como Mari the Black veio ao mundo como a mortal Ma-ri, a filha de um
poderoso lugal chefe político e religioso
na cidade de Ebla. Ma-ri, era uma jovem e bela mulher na época em que Mi-ka-il
foi abraçado e se tornou uma de suas primeiras discípulas e adoradoras,
acreditando que ser o deus que ele alegava.
Ma-ri tornou-se o discípulo mais
leal de Mi-ka-il. Ele a recompensou com isso com seu próprio sangue,
preservando sua beleza como sua carniçal. Ele também a ensinou a ler e escrever
manuscritos eblaítas. Mari foi acima de tudo uma das amantes de Mi-ka-il
durante muitas décadas – mas isso não foi o suficiente para salvá-la.
Quando Ebla foi cercada pelos
Acadianos, Mi-ka-il desapareceu. Presa na cidade, Ma-ri passou os últimos dias
de sua vida escrevendo em tabuletas de argila a sua história, conhecimentos e
seu recente ódio por seu falso benfeitor. Quando os invasores finalmente
penetraram as muralhas de Ebla, Ma-ri estripou-se com a espada de Mi-ka-il,
derramando seu sangue nas tabuletas.
As tabuletas foram preservadas
para sempre quando o fogo da cidade em chamas as endureceram. As tabuletas
foram perdidas durante a invasão, mas foram encontradas nas ruínas do lar de
Ma-ri 3 séculos depois. Depois da cidade cair por uma última vez no século 18
A.C. , as escrituras de Mari ficaram espalhadas. Nas mãos dos refugiados,
algumas encontraram seu caminho até a cidade costeira de Ugrit, uma fortaleza
cainita. Um dos empobrecidos donos das tabuletas tentou vendê-las para um
escriba versado em eblaíta. O escriba, um servo mortal dos Baali reconheceu as
palavras de Ma-ri como descrições de um carniçal e as trouxe até seu mestre, um
sacerdote Baali chamado Anaduk.
Com investigações posteriores,
Anaduk descobriu que as tabuletas continham mais do que as memórias de Ma-ri;
elas também continham suas emoções. Usando Auspícios, Anaduk mergulhou no ódio
e paixão destrutiva capturados nas tabuletas. Ele conseguia sentir o gosto da
vitae de Ma-ri, conseguia sentir sua presença e logo percebeu que a desejava
como a ninguém mais. Desesperado para encontrar um modo de trazê-la de volta a
vida, ele buscou ajuda de seu mestre demoníaco Anoster, um membro de uma legião
de 36 demônios conhecida como Decani, habitando um hospedeiro dominado por doenças.
Num esforço para restaurar a
mulher há muito falecida, Anaduk se vendeu para Anoster, vendendo o que restou
de sua alma. Anoster respondeu enviando uma sucubus para Anaduk que poderia
agrupar as tabuletas e tornar-se o produto do que quer que elas continham.
Anaduk fez uma barganha de tolo.
As tabuletas lamentavelmente
estavam incompletas e Mari foi apensa parcialmente recriada. Embora bela,
estava negra como as tabuletas queimadas, cheia de memórias parciais,
desconexas e corrompidas pelo ódio. Ela matou Anaduk ao despertar e
banqueteou-se em seu sangue, tornando-se Baali com a vitae que tomou. Ma-ri
então fugiu pela noite e começou a procurar pelas outras tabuletas, desejando
reunir suas memórias fragmentadas.
Durante os séculos Ma-ri buscou
pelos pedaços de sua identidade, seguindo um sexto sentido interior para
localizar os fragmentos restantes. Ela teve distinto sucesso: todas as
tabuletas foram encontradas e agrupadas. Mari the Black agora empunhava a mesma
espada com a qual cometeu suicídio. Ela também descobriu o paradeiro de Michael,
a última parte de sua vida com a qual precisava lidar para encontrar paz.
Imagem: Mari é uma jovem mulher
de 15 anos, mas seus anos eternos e natureza demoníaca impedem um observador de
apreciar sua feição delicada. Seus olhos são circundados pelo vermelho das
chamas de Ebla, sua pele é negra como piche e, embora pareça queimada, seu
rosto não indica marcas ou danos. Ela esconde sua fisionomia sinistra sobre um
capuz negro.
Dicas de Interpretação: Você é
paciente a sua própria maneira, mas não com os jogos dos mortais e dos
cainitas; você tem pouco tempo para tais frivolidades. Você tem uma tarefa a
realizar. Constantinopla é um lugar difícil para você. A presença de tantos
símbolos amaldiçoados do Deus único a incomodam em cada esquina. Contudo você
não permitirá que isso detenha seu curso, pois a vingança está próxima e você
encontrará Mi-ka-il.
Refúgio: Casa dos candeeiros
Segredos: Todo o seu passado
Influência: Ela encontrou em
Peter (o humilde) um tolo aliado, e pode requisitar a ajuda de Layla Madeer, a
maga Nefandi que lidera a casa dos candeeiros.
Destino: Mari the Black obtém
sucesso em seu objetivo, mas apenas porque Michael assim o permite. Quando
Peter finalmente a leva até Michael, ela mata ambos os cainitas e comete
diablerie no Patriarca. Ao assimilar suas memórias, descobre que ele nunca
desejou abandoná-la em Ebla, e que apenas conseguiu encontrá-lo porque ele
assim permitiu. Furiosa com essas revelações, ela correu pela cidade matando qualquer
um da linhagem de Michael que pudesse encontrar. Por fim, virou sua atenção
para Anoster, seu anfitrião demoníaco, e começou a elaborar um plano para
derrubá-lo. Por volta do décimo oitavo século ela acumulou poder suficiente e aliados
infernais para usurpar Anoster e tornar-se um membro completo iniciante dos
Decani.
Clã: Baali
Natureza: Sobrevivente
Comportamento: Fanática
Geração: 7ª (Sim, aqui consta uma
geração diferente)
Abraço: 18º século A.C.
Idade Aparente: 15
Físicos: Força 6, Destreza 4, Vigor 6
Social: Carisma 1, Manipulação 4, Aparência 3
Mental: Percepção 5, Inteligência 6, Raciocínio 6
Talentos: Atuar 3, Prontidão 5, Briga 3, Esquiva 4, Intimidação 6,
Trapaça 3, Subterfúgio 5
Habilidades: Arqueirismo 4, Ofícios 3, Herbalismo 6, Armas Brancas
4, Cavalgar 2, Furtividade 2, Sobrevivência 3.
Conhecimentos: Sabedoria popular 4, Linguística 5, Ocultismo 6
Disciplinas: Rapidez 4, Daimonion 6, Dominação 3, Fortitude 2,
Ofuscação 4, Potência 5, Presença 6, Metamorfose 3
Antecedentes: Aliados 2
Virtudes: Convicção 5, Instinto 5, Coragem 3
Caminho do demônio: 10
Força de Vontade: 8
Tradução: Acodesh
Fonte: Constantinople by night pags 87 e 88
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