domingo, 20 de abril de 2014

Odin - Matusalém Gangrel


Um matusalém daqueles que palita os dentes com ossos de lobisomens
Tradução by Acodesh
Poucos einherjar projetam uma sombra maior nas terras do alto norte do que o matusalém gangrel conhecido como o Altíssimo. Ele já era velho quando dirigiu-se para o norte durante a era das migrações. Na época ele tinha um nome diferente e era um sacerdote entre os povos germânicos. Lá, foi identificado com o deus Odin na mente de seus devotos, e talvez também em sua própria.
Raramente permanecendo num mesmo refúgio por mais do que dois ou três anos, o Altíssimo foi para o norte enquanto o império ocidental desmoronava atrás de si. Por fim, como se tivesse atingido um objetivo há muito procurado, se estabeleceu em Uppsala, o centro do culto Aesir sueco. De 650 até os primeiros anos do século 12 viveu lá como um sacerdote e como alvo primário de adoração, considerado metade homem e metade deus, e talvez ele seja.
Com o Atíssimo, os moldes do culto a Odin foram estabelecidos. Tal como seu modelo divino, o Altissímo viajou extensivamente por toda a Escandinávia durante a era viking, abraçando aqueles que chamavam sua atenção. A maioria dos gangrel da Escandinávia podem traçar sua ascendência até o Altíssimo, e muitos usam sua linhagem como justificativa para o direito de governar como reis vargrs
Sob a orientação do Altíssimo, o templo em Uppsala veio a assemelhar-se como  Valhal. As subordinadas crias diretas do matusalém, as Walkurie, viajavam pela Escandinávia durante a era viking em busca do sangue de heróis. Os que estivessem muito feridos para sobreviver, drenavam todo o sangue. Somente alguns poucos heróis eram abraçados, pois o Altíssimo proibiu as Walkurie de procriar. A vasta maioria dos heróis feridos e moribundos que lhes chamaram a atenção foram feitos de carniçais e levados para Uppsala de modo a servirem ao Altíssimo.
No tempo, esses einherjar e huskarls eram recebidos com banquete e tratados como heróis. Todos os dias praticavam a luta com armas e armaduras reais. Todas as noites banqueteavam-se com javali e bebiam do “Chifre de sangue”, o maior tesouro do Altíssimo. Quando uma única gota de sangue é adicionada na bebida dentro do chifre gigante, todo o líquido se transforma em sangue. Se estivesse preenchido com hidromel e fosse adicionada uma única gota do sangue do einherjar, toda a bebida se transformava na vitae do einherjar . Assim o Altíssimo e sua progênie sustentaram a si próprios e a seus carniçais na mesa do Valhal.
Os einherjar que não estavam se banqueteando ou praticando luta, eram designados pelo Altíssimo para a guarda das 3 colinas-sepulcro  próximas ao templo. As colinas eram vigiadas dia e noite por dúzias de olhos alertas. Cada sentinela mantinha uma tocha pronta para ser acesa e preparativos para flechas incendiárias já prontos para uma movimentação de aftergangers que o Altíssimo alertou ser o primeiros sinal da iminência do ragnarok.
Nos primeiros dias do ano 1100, o povo da Suécia finalmente começou a se converter em massa a fé cristã. Novos na região e ainda firmes na fé e milagres transformadores, campeões e homens santos vieram de fora da região para demolir o templo pagão em Uppsala. Embora os huskarls os tenham resistido, em pouco tempo foram dispersos pelo aço e pela fé, o templo foi incendiado junto com muitas Walkurie. O Altíssimo não foi visto depois disso e pode ter perecido nas chamas, fugido ou entrado em torpor.
Durante sua estada em Uppsala, o Altíssimo foi o ancião e centro da sociedade einherjar. Com o desaparecimento do Altíssimo e a final cristianização da Escandinávia na década de 1110, estava cimentada a posição dos vargr como útima resistência amarga de um sistema social moribundo, as trombetas do fim soavam para o paganismo na Escandinávia.
O futuro das Walkurie
Depois da cristianização da Escandinávia e a demolição de Uppsala, as walkurie desaparecem de cena. A maioria entra em torpor voluntário no alto norte, algumas poucas se infiltram em sociedades einherjar convencionais. Mas mesmo aquelas que permaneceram despertas pelos séculos não esqueceram. No começo da década de 1980, as walkurie remanescentes se reuniram novamente em Uppsala, cujas colinas sepulcro a este ponto já haviam sido escavadas e encontradas estranhamente vazias. Com motivações misteriosas, estas walkurie ressurretas podem ter objetivos próprios ou podem estar esperando o despertar de seu antigo senhor.
Libellus Sanguinis 3 – págs 99 e 100
Numa noite fria de inverno de 1977 as ceifadoras viram sua maior esperança e temor tornar-se realidade. uma hora depois do por do sol, uma das irmãs de brunhilde relatou que um grupo de vampiros da camarila a poucas milhas do refúgio das walkurie, fizeram uma descoberta terrível. Um grupo de 6 lobisomens tiveram o sangue drenado e foram deixados para congelar na planície gélida. Num palpite, Brunhilde transformou-se em corvo e voou para a caverna na qual a forma congelada do Altíssimo havia descansado por séculos. Lá ela percebeu que o gelo estava mais espesso no chão, e encontrou o grande marco de gelo do Altissimo derretido. O próprio Matusalém jazia tórpido em pedra nua na qual o bloco de gelo antes se apoiara. Sua barba estava coberta de sangue fresco, mas o antigo Membro não respondia ao toque e nem quando chamado. O Altíssimo não se mexeu novamente por cinco anos; em 1982 ele de forma similar devorou um grupo do que as waelkyrige chamam de "os selvagens". Depois disso não se mexeu, mas desde um sonho particularmente vívido do ragnarok no verão passado, Brunhilde tem passado seus dias na caverna do ancião, próxima - mas não muito próxima de seu mestre.
clanbook gangrel revised pags 91 e 92.

Obs.: mais um matusa na área. Um com um item místico para fazer vitae infinita rsrsr


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