Traduzido por Acodesh
Págs 62 e 63 do Libellus Sanguinis I
Rituais Koldúnicos
Hospitalidade (Nível
1)
Este é um simples Ritual Koldúnico, mas de grande
importância. Este ritual, realizado durante a noite, permite ao Tzimisce “despertar”
os espíritos em seu refúgio. Estes espíritos se manifestam em objetos, que
assumem senciência e individualismo, apresentando frequentemente personalidades
únicas no processo. Assim, o portão de um demônio pode falar com o vampiro com
uma voz rangida, reclamando sobre o peso do castelo em suas pedras angulares.
Um espelho pode sentir uma secreta admiração pelo vampiro, enquanto um chicote
pode estalar de alegria e implorar para ser usado nas costas de uma vítima.
O Tzimisce pode silenciar qualquer um destes espíritos, que
geralmente são servis. Entretanto se forem maltratados (Ou tratados com polidez
por um intruso), os espíritos podem deixar de avisar o Demônio a respeito de
intrusos em seus domínio (que é a principal função do ritual).
Conjurar Demônio Menor
(Nível 3)
De forma simplista, este ritual permite ao feiticeiro evocar
um dos demônios menores que assombram as terras eslavas. Estes “demônios” não
possuem ligações com criaturas infernais; são mais similares a espíritos
reverenciados por lobisomens. Estes “demônios” não tentam estabelecer pactos, a
relação entre feiticeiro e demônio é semelhante a de mestre e vassalo (embora
um vassalo altamente malicioso). Todos os demônios eslavos possuem nomes que
precisam ser aprendidos pelo feiticeiro, e todos precisam estar sob “juramento”
ao aceitar um ponto de sangue do feiticeiro. Um koldun pode “reter” um número
de demônios igual a sua pontuação de Carisma ou Intimidação (o que for mais
alto). Os Demônios não estão “laçados” ao feiticeiro. Ele precisa adulá-los (ou
mais provavelmente intimidá-los) para que cumprar suas tarefas.
Um demônio eslavo menor pode se apresentar em virtualmente
qualquer forma; muitos tomam a forma de animais comuns, embora alguns se
apresentem em formas anormais. Use as estatísticas de demonhounds ou incubus do
capítulo 9 de Vampiro: idade das Trevas. Narradores que possuam o livro
Lobisomem: O apocalipse, também podem a seu critério, podem assinalar aos
demônios eslavos quaisquer dos diversos poderes espirituais deste livro.
O Puxão interno
(nível 5)
Ao contrário da maioria dos rituais Koldúnicos, este não
requer sacrifício de sangue ou outros componentes, podendo ser ativado com uma
única palavra e um gesto. Este ritual permite ao vovoide, ao realizar uma
jogada de Empatia + Manipulação (dificuldade igual a Força de Vontade da vítima)
manipular as emoções daqueles sob laço de sangue. Por exemplo, o amor provocado
pelo laço de sangue pode ser enfraquecido para luxúria, e em seguida para
devoção fraternal. Este ritual pode inclusive ser usado para torcer um laço de
sangue em temor, ódio ou outras emoções negativas.
Conjurar Demônio
Maior (Nível 5)
Este ritual é similar ao Conjurar Demônio Menor, exceto pelo
aparecimento de uma entidade do Velho País. Tal ser geralmente não é passível
de intimidação, precisa ser adulado para servir e não terá escrúpulos em
destruir o feiticeiro se sua oferta não for de seu agrado. Por esta razão
raramente os koldun usam este ritual.
Tal como demônios menores, os demônios maiores tem nomes individuais
e podem assumir qualquer forma. Os narradores devem usar o modelo de servo
guerreiro ou tentador da página 268 e 269 do livro Vampiro: Idade das Trevas e
assinalar poderes adicionais como desejarem.
Criar Vozhd (Nível 6)
Este ritual, combinado com vicissitude, permite ao executor
crtiar um Vozhd guerreiro (Veja o Livro
de Segredos do Narrador - Livro Traduzido por mim e uns poucos amigos - clique aqui para baixá-lo - para as estatísticas da criatura). O Tzimisce precisa
reunir um considerável número de carniçais – pelo menos 15, embora 20 ou mais
sejam comumente usados. Os carniçais podem ser humanos ou animais, e todos
precisam ser alimentados a força com uma mistura do sangue de todos os carniçais
(um ponto de sangue da mistura é o suficiente). Uma vez que isto tenha sido
feito, o ritual começa.
O ritual consiste num canto contínuo, que o demônio precisa
proferir enquanto usa Vicissitude para fundir os carniçais numa criatura
composta. O Tzimisce executante do ritual não precisa ser o escultor do Vozhd,
embora a maioria prefira pelo menos
participar do processo. O ritual demora um número de horas igual ao número de
carniçais usados -7, e o executante precisa manter o canto sem interrupções por
toda a duração do ritual. Se isto exigir que o Tzimisce fique acordado durante
o dia, o personagem precisará fazer uma jogada de Caminho para permanecer
acordado.
Dracul (Ritual Nível
9)
Além do pré-requisito óbvio (Feitiçaria Koldúnica 9), o
executante deve ter Vicissitude 6+ para poder realizar este ritual; só se sabe
de apenas 2 Tzimisce, incluindo o Dracon de Bizâncio que utilizaram este poder.
Este ritual imbui o Demônio de energias primordiais do Velho País,
transformando o vampiro num terrível dragão.
Sistema: a força do
Demônio Triplica, seu vigor dobra, e ele manifesta um couro escamoso com classe
de armadura nível 4. O dragão pode beber sangue normalmente, e também pode
optar por consumir a carne de inimigos mortos; um cadáver humanos inteiro (12
Níveis de Vitalidade) pode ser mastigado e comido por turno, desde que o dragão
não faça nada além de comer. Para cada nível de vitalidade de carne “digerido”
o Demônio pode regurgitar um ácido que inflige 1 nível de vitalidade de dano
agravado por ponto investido (máximo de 6 níveis de vitalidade vomitados por
vez). O demônio ganha 5 níveis de vitalidade adicionais “Machucado”, mas todas
as dificuldades de atingí-lo ficam reduzidas em 1 (ele é enorme).
Nota do Tradutor: BOa sorte para quem for tentar este último Ritual. Ele é realizado (assim como todos os outros rituais dste post) com uma jogada bem sucedida de Inteligence + Hearth Wisdom com dif = nível do poder +4,ou seja dificuldade 13!!!!!
Um comentário:
Vou precisar de sorte mesmo kkkkk
Postar um comentário