sexta-feira, 23 de março de 2012

Eosara, Líder de Guerra de Ceoris

Quem disse que Tremeres não podem distribuir porradas?

Antecedentes: Eosara nasceu numa vila fora de Bistritz em 1116. Sua mãe era uma vítima de estupro de 14 anos, filha do dono de um moinho. Ela morreu no parto e os avós de Eosara o trataram como se ele fosse de algum modo responsável pelo estupro e morte de sua filha. Eles nunca se cansavam se amaldiçoar o mercenário portando um machado de rosto severo que uma noite adentrou no moinho e tirou-lhes a filha. A misteriosa figura com cabelos revoltos e armadura escurecida pelo fogo, povoava a imaginação de Eosara. Ele decidiu que se tornaria um guerreiro mercenário, paar que um dia encontrasse e lutasse ao lado de seu pai brutal. Tão logo teve idade o bastante para ser capaz de levantar um machado de batalha, ele saiu de casa em busca de batalhas a serem travadas. Ele perguntava a soldados companheiros se haviam visto seu pai. Todos davam de ombros e o davam vagas pistas que o levavam a mais guerras ainda mais longe de casa. Em 1137 ele estava muito longe de casa e havia se tornado um mercenário experiente. Ele lutou junto com o povo de Pisa no saque a Amalfi naquele ano. Em 1144 ele lutou por Alonzo de Portugal, que tomou Lisboa dos Muçulmanos. Em 1160, ele usou seu machado por Frederick Barbarossa e ajudou a arrasar Milão.
Poucos meses depois, numa taverna espanhola, ele ouviu por alto um grupo de homens d epésimo estado gabando-se de seu feitos malignos do passado. Um deles, o mais franzino do grupo, listava todos os seus estupros. Dentre eles estava descrito com detalhes inquestionáveis o ataque a mãe de Eosara. O jovem estava chocado. Este não era um poderoso cavaleiro num garanhão negro infernal. Mesmo em sua melhor forma, ele não teria sido nada disso. Pelo relato do homem, ele havia sido um covarde e oportunista saqueador, bandido e aproveitador. Eosara pensou em matar o homem por desapontá-lo, mas não conseguiu fazer nem isso. Ele decidiu voltar para casa.
Seu caminho de volta para a Transilvânia o levou para o meio de uma batalha noturna entre estranhos guerreiros com o rostos repletos de sangue. Alguns o atacaram, assumindo que ele era um inimigo. Eosara se defendeu e sem perceber acabou incentivando as forças acuadas do outro lado. No momento em que Eosara subira em seu cavalo já prestes a decaptar um outro inimigo a cavalo, um trovão ecoou. Ele observou uma breve imagem de si mesmo refletida numa poça lamacenta. Ele havia se tornado a terrível imagem que sempre imaginava quando pensava em seu pai. Ele arrancou a cabeça de seu inimigo e ergueu seu machado bem alto, dando um urro de desespero e exultação.
O cainita liderando as forças Tremere, pelas quais Eoasara lutara sem saber, havia sido morto antes da chegada de Eosara. O segundo líder em comando das forças Tremere, um dos carniçais de Curaferrum, agradeceu Eosara e lhe disse que seus mestres certamente o recompensariam com um cargo. Avaliando que o destino o havia trazido até aquele momento, Eosara concordou. Ele seguiu as tropas até Ceoris, one se encontrou com o castelão e foi nomeado sargento. Eosara rapidamente mostrou sua iniciativa e habilidade. Curaferrum fez dele carniçal seis meses depois, e o abraçou em 1167.
Como capitão da guarda, Eosara fez de si mesmo um elemento indispensável a defesa de Ceoris. Ele representava conhecimento e experiência de primeira mão sobre batalhas a um grupo dominado por feiticeiros e acadêmicos. Embora leal a Curaferrum e a Etrius, começou a se entediar do papel limitado que exercia em Ceoris. Ele queria abraçar novos guerreiros e realizar um grande ataque as fortalezas tzimisce. Na mente de Eosara, seus mestres viam a guerra como um incômodo temporário digno de atenção somente quando esta chega a seus portões. Ele sabia que o modo de lidar com um inimigo é destruí-lo completamente, e tomar a iniciativa sobre ele. Jervais passou tempo com Eosara e ouviu sobre estas reclamações. Eosara tem suspeitas sobre o homem, mas espera usar o alarde de sua conspiração para incitar seus mestres a tomarem ações mais decisivas.
Imagem: Eosara é um homem gigante com ombros de urso e cabelos encaracolados negros e oleosos. Uma barba rala cobre seu queixo e pescoço. Uma grande veia palpitante desce por sua testa, apontando para seu grande nariz. Os olhos em seu crânio são tão escuros como o carvão. Ele usa armadura pesada, seu peitoral tem por ornamento um elaborado desenho de uma cobra serpenteando por um crânio e costelas humanos. Ele carrega seu grande machado consigo aonde quer que vá, inclusive frequentemente esquecendo que o está segurando.
Dicas de interpretação: remoer o passado danifica a confiança de um homem. Você não é do tipo que lamenta o caminho que escolheu ou que considere as ironias de sua vida. O destino o trouxe a Ceoris e te transformou num vampiro. O destino não é algo para se brincar. Ele o transformou num poderoso guerreiro. Você nasceu para lutar e para liderar. Isto é o que você faz, seu destino se cumpre nas batalhas. Seu único problema é a inabilidade de seus mestres em ver o que precisa ser feito para derrotar os inimigos. Você fará o que for preciso para convencê-los. E então você mostrará o que um verdadeiro guerreiro é capaz de fazer.
Segredos: Eosara ficou atraído por Meerlinda, membra do conselho interno e líder da capela de Londres, quando a conheceu. Ela o bajulou ao buscar seu aconselhamento em assuntos militares. Em pouco tempo ele havia concordado em manter um olho em Etrius a mando de Meerlinda e reportar qualquer sinal de que ele pudesse estar agindo contra Goratrix sem a aprovação de Tremere. Ela apresentou esta proposta para ele de modo que esta cooperação não soasse como se ele estivesse sendo num um pouco desleal. Afinal ela queria o melhor para Etrius e buscava apenas protegê-lo de si mesmo. Meerlinda deu a Eosara uma concha marinha prateada na qual ele podia sussurrar qualquer revelação que ele quisesse compartilhar com ela.
Influência: Eosara chefia as operações militares de Ceoris, mas tem pouco interesse na política. Ele se reporta agora a Curaferrum, mas seria leal a qualquer castelão devidamente nomeado sem qualquer resmungo de desaprovação. O castelão ainda não renovou o voto de sangue e portanto este enfraqueceu para um respeito em relação a hierarquia, e não ao homem.
Destino: Eosara se torna o supervisor militar de toda a ceoris para os Tremere durante sua batalha contra os magi herméticos que começa em alguns anos. Embora frequentemente saia de ceoris para supervisionar cercos a capelas rivais, esta permanece como sua habitação principal. Ele lutou bravamente quando as gárgulas se rebelaram e quando a revolta anarquista sacodiu o mundo vampírico. Entretanto nunca se tornou um taumaturgo e veio a perceber seu status em lenta erosão. Em 1720 sai da capela de Viena e se junta aos Tremere antitribu de Goratrix

Clan: Tremere
Senhor : Curaferrum
Natureza: Bárbaro
Comportamento: Defensor
Geração: 9a
Abraço: 1167
Idade aparente: 40 e poucos anos
Físicos: Força 4, destreza 3, Vigor 3
Social: Carisma 2, Manipulação 2, Aparência 2
Mental: Percepção 3, Inteligência 2, raciocínio 3
Talentos: Prontidão 2, Esportes 2, Briga 2 , Esquiva 2, Intimidação 3, Liderança 2
Habilidades: Empatia com animais a , Arqueirismo 2, armas brancas 3, cavalgar 3, Furtividade 2, Sobrevivência 1
Conhecimentos: Investigação 1, Linguística 3 (espanhol, Italiano e francês), senescalia 1
Disciplinas: auspícios 1, dominação 2, fortitude 2, potencia 2
Antecedentes: mentor 3, lacaios 3, Status 2 (entre os Tremere)
Virtudes: Consciência 4, autocontrole 3, Coragem 5
Caminho da humanidade: 4
Força de Vontade: 10

Tradução by Acodesh - Do House Tremere pág 82/83 

9 comentários:

Marseille by Night disse...

Gostei do personagem, com certeza o utilizarei em minha crônica, em algum momento.

Entretanto, para um líder e responsável pelo sistema estratégico de defesa, tinha uma geração muito baixa, o Clã Tremere tinha a questão bélica de início muito levada a sério, senão teria perecido pelas adversidades, colocar um sangue fraco (naquela época, 9ª geração já era a ralé) para tal função me soa paradoxal...

Abração Acoda! Cada vez que venho aqui é algo a acrescentar para meu conhecimento do WoD.

Ass: PR/RADU/GRIGORI!

Luk disse...

Bom, Sascha Vykos tb é de sexta e dispensa apresentações. Esta ficha é dark ages... hoje esse camarada seria de arrepiar qualquer brujah ou gangrel

É o perfeito "Call me Potter one more time" hehe

Denim Sans Coeur disse...

cara, nunca vi um personagem tão mal-feito quanto esse!!! ele é oficial? se for é uma cagada maior ainda. só prá começar... pela natureza do cara e conceito ele nunca aceitaria a escravidão e subserviência dos Tremeres; na minha opinião se ele tivesse que ser abraçado e pelo background dele, ele seria abraçado por um Gangrel... ou até mesmo um Ventrue daquelas ordens de cavaleiros, agora um Tremere... já foi forçação de barra.

Luk disse...

Questão de ponto de vista. A guerra comia sota naquela região, Tzimisce vs Tremere etc, então quem abraçasse primeiro levava hehe.
MAs ele nao é escravo e subserviente, é o chefe militar de Ceoris, isso pq nao se interessa em política.
É um personagem que foge do esteriótipo de fato, e isso qd é bem feito fica legal.

Denim Sans Coeur disse...

todo Tremere que não seja daquele círculo deles lá (o fundador e os matusaléns)é um escravo... o defeito de clã obriga e diz que eles têm que ser sim. não gostei não, prá mim tá mais para uma desculpa, para justificar como os Tzim não terem dizimado os Tremerdas logo quando eles surgiram. até porque mesmo cometendo diablerie e sendo ex-magos eles AINDA erão neófitos, e o pior... sem mentor e tendo que aprender tudo do nada, enquanto os Tzim já eram um clã milenar, com matusaléns milenares e com anciões centenários; ou seja, nunca os Tremerdas ganhariam dos Tzim se não fosse pela complacência dos escritores.

Denim Sans Coeur disse...

e outra, os Tremerdas não tinham que se preocupar só com os Tzim, havia também os Gangrel, os quais os Tremerdas invadiram os territórios e fizeram experiências com integrantes dos Gangrel.

Luk disse...

Mais um motivo para abraçarem quem quer que lhes oferecesse laguma vantagem frente aos diferentes inimigos. Vc q tem uma idéia pre concebida e quando viu este personagem pensou "Isso nao pode ser tremere, tem q ser de clan x ou y".

Denim, seu desgosto aos Tremere é conhecido mas seus argumentos são furados.

leia o House Tremere para esclarecer estes pontos, veja quanta coisa há por trás da criação do clan, veja quanta gente ajudou os tremere pq lhes interessava. Lá no final do livro tem os enviados a ceoris, dentre os quais se vê os "camaradas" setitas e até seus queridinhos magistrados.

Ninguém é escravo no clan tremere, isso só acontece com 3 goles e apenas 1 é obrigatório. Se Eosara fosse um escravo já que ele não pertence a única exceção que vc julga verdadeira (ser do conselho dos 7) como ele então poderia ter saído do clan e se juntado aos antitribu?

Reveja seus conceitos, vc está soando como vitrola quebrada.

E quem te enganou que o conselho dos 7 não possui laço de sangue com Tremere?

Aceitem ou nao os tremere possuem todo o embasamento para existirem.

Denim Sans Coeur disse...

pior que não têm não Acóda! e sobre o laço de sangue, isso depende de qual edição, em uma eles já começam com o laço de sangue e em outra eles precisam só de um gole. e sobre o laço de sangue dos 7 com o Tremere... então como Goratrix tentou ferrar com ele?? os meus argumentos têm fundamento sim, você que vem sempre com esse papo de que eles tiveram ajuda... é óbvio que eles tiveram ajuda, mas essa ajuda foi em forma de reconhecimento e apoio em conhecimento sobre o sangue; mas ninguém foi ao campo de batalha para lutar pelos Tremerdas. eles até poderiam resistir aos Tzim e continuar existindo... mas superar e até suplantar os Tzim já acho exagero.

Luk disse...

"pois não tem não acoda"

Goratrix struggled against the call of the BLOOD OATH,wishing to Embrace all of Ceoris' magi at once to better enlist them in the war. Although he Embraced a few individuals then, hecould not break with Tremere's hold on him so soon after the blood oath ceremony.
House Tremere pág 25

E eu podia citar diversos outros trechos onde o laço de sangue do conselho com Tremere é mencionado. E da mesma forma citar trechos qe desmentem seus outros argumentos. mas aki não é orkut então vou deixar quieto.

Sim, mas na edição em que este personagem figura, são necessários 3 goles. Logo é isso que vale.

GOratrix tentou ferrar com ele pq laço de sangue não é escravidão até o 3o gole e não impediu que este se aliasse com Sascha Vykos etc e tal. MESMO num laço completo a pessoa pode lutar contra isso, veja a história de Lucinde já postada no blog que quebrou um laço de sangue completo com ninguém menos do que Kemintiri usando meramente sua força de vontade.

Tá vendo como seus argumentos são furados?

Não é "papo" que tiveream ajuda, está tudo mencionado nos livros. E não é só reconhecimento, o fato é que a maioria odiava os Tzimisce e os viam como ameaça. Logo, ajudar os Tremere era uma questão estratégica em benefício próprio.

Se vc Fosse por exemplo Lord Jurgen (o ventrue), e estivesse como ele lutando há eras com os Tzimisce sem sucesso e de repente surgisse um inimigo dos demônios com uma base bem debaixo de seus narizes e detentores de um recurso que poucos têm como a magia de sangue... vc os ajudaria ou diria "ah não quero saber destes caras?". Muita gente de peso ajudou os tremere desta forma em benefício próprio, inclusive ninguém menos que Baba Yaga.

Ninguém foi a campo lutar "pelos Tremere" mas sim em beneficio próprio "contra os Tzimisce" ou contra algo que lhes incomodava. E isso acabou favorecendo os Tremere.

Eu não vou mais te contestar. Se vc quiser ler os livros e ver a história como ela é tudo bem, e se nao, eu vou te deixar acreditando que o conselho dos 7 não tem laço de sangue, que o laço de sangue é escravidão absoluta e tudo o mais em que estiver equivocado.

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